Siem Reap

2 dias em Angkor – Nosso passeio pelo Pequeno e Grande Circuito

Contei nos posts anteriores sobre nossa visita a Siem Reap no Camboja e as principais informações sobre o templo de Angkor. Como tinham ficados muito compridos, fiz esse pra detalhar um pouco sobre o passeio, que fizemos em dois dias. [No final do post tem vídeo!]

[Confira aqui: Roteiro de 15 dias na Tailândia e no Camboja, Informações sobre a Tailândia, Informações sobre o Camboja, Templo Branco em Chiang Rai, Koh Samui, Angthong Marine Park, Elephant Nature Park, Asiatique em Bangkok]

Há duas formas mais famosas pra conhecer os templos: o Pequeno Circuito e o Grande Circuito. Nós contratamos o motorista de tuk tuk do nosso hotel, o Sam, que nos acompanhou os dois dias (e cobrou cerca de U$15 por dia, vale muito a pena). Lembrando que você tem que comprar o ingresso de acordo com os dias que vai visitar, expliquei no post anterior. 😉

Achei esse mapa que ajuda a ter uma ideia dos principais templos.

Na saída da maioria dos templos tem barraquinha vendendo água e comidas, água de côco, picolé etc. A água custa U$1 a garrafinha, que se você parar pra pensar, é caro. Na Tailândia a mesma garrafinha era 100 baht (R$1), e U$1 é quase R$4 pra gente. Em alguns lugares tinha a garrafa de 1L por esse preço, aí vale mais a pena. Tem ambulantes vendendo lenços, livros e lembrancinhas e eles são MUITO insistentes, ficam te seguindo por muito tempo. Tem também muitas crianças pequenas trabalhando, mas há placas pedindo pra não comprar delas, pois esse trabalho às mantém longe da escola.  🙁

Já peço desculpas antecipadamente se alguma foto estiver no templo errado, haha. São muitos templos e muitas fotos, essa foi a parte que mais me complicou nesse post e por isso demorou tanto. 

Pequeno Circuito

Pra quem tem só um dia para conhecer os templos, o pequeno circuito passa pelos mais conhecidos. Nós começamos às 5h da manhã (conto mais abaixo) e terminamos por volta das 13h, por causa do calor insuportável, o cansaço e a fome que já estavam nos vencendo, haha. Se não estivesse tão quente acho que ficaríamos mais, mas no final a gente não estava nem entrando nos templos direito. Era aquele calor úmido e sem vento, sabe? Tudo com a companhia do nosso tuk tuk esperto Sam <3.

Angkor Wat

É o maior e mais importante de todos, Foi construído originalmente como um templo hinduísta em homenagem ao Deus Vishnu pelo rei Suryavarman II, mas transformado em templo budista pelo rei Jayavarman VII. Esse templo é símbolo do país e aparece na bandeira do Camboja.

Há muitas recomendações sobre assistir o nascer do sol lá e já que estávamos lá, por que não? (Veja no vídeo no final do post 😉 Conversamos com o hotel, e nos recomendaram sair no máximo 4h30 da manhã, pois ainda tínhamos que passar na bilheteria. Saímos nesse horário, ainda estava escuro, mas o hotel fofo deixou uma marmita de café da manhã pra cada um de nós levar (tinha sanduíche, ovo e banana, queridos <3).

Todo post sobre o Angkor tem que ter uma foto dessa <3

Não foi tão cansativo porque ainda não estávamos 100% no fuso, haha. Ainda estava completamente escuro, o Sam (nosso motorista) nos levou direto pra comprar os bilhetes e em seguida pro Angkor. Estava cheio, mas não tanto quanto imaginei, foi bem tranquilo achar um espacinho. É realmente lindo, mas o que eu achei a maior vantagem foi começar o passeio quando ainda não estava tão calor. Porque antes das 7h da manhã já devia estar fazendo uns 35 graus (sem brincadeira).

O mitológico monte Meru é representado nesse templo, como o centro do universo segundo registros hindus. A torre principal tem 65 metros de altura (dá pra subir, mas a fila estava imensa, deixamos pro dia seguinte e acabamos não indo). Acredita-se que a construção do Angkor Wat começou no século XII, durou 30 anos e 50 mil pessoas foram envolvidas nesse projeto, tem várias curiosidades sobre o lugar.

O monte Meru

Bayon

Esse templo é muito legal e também bem conhecido! (O destaque no post é lá). Fica na cidade que era chamada de Angkor Thom. Tem várias torres com rostos esculpidos, falam que tem cerca de 200 rostos. Ele foi construído no início do século XIII (100 anos após o Angkor Wat) e foi o templo oficial do rei Jayavarman VII e o centro da capital de Angkor Thom. Depois da morte desse rei, o templo foi modificado algumas vezes pelos reis seguintes, de acordo com as suas crenças, inclusive um hinduísta. Entre os templos de Angkor, esse é considerado o mais enigmático, por causa dos simbolismos presentes e das modificações feitas ao longo dos anos. (Pra quem já viu o filme First they killed my father que eu recomendei no primeiro post sobre o Camboja, esse é o templo que aparece no final).

Essa foto é no portal antes de entrar

Terrace of elephants

Fica do lado do Bayon, dá pra ir a pé. É uma construção mais plana, e assim como os outros templos, cheio de detalhes. Era nesse terraço aconteciam as cerimônias públicas e que o rei acompanhava a chegada do seu exército.

Ta Keo

Um dos templos mais altos, ficou inacabado por razões desconhecidas. Tem 72 degraus íngremes e está em restauração. Uma das teorias de ele não ter sido terminado é que um raio atingiu o local na época da construção e foi considerado como má sorte.

Banteay Kdei

É um templo pequeno, mas muito bonito se você olhar as paredes, que tem várias imagens esculpidas. Está bem caído coitado, com algumas áreas interditadas.

Lago Srah Srang

Esse lago fica bem em frente ao templo de Banteay Kdei. É artificial e foi construído no final do século XII. Tem 700x300m e pelo que li, tem um pôr do sol bem bonito, não vimos mas fica a dica.

Ta Prohm

É um dos templos mais famosos (e o mais cheio depois do Angkor Wat). Um dos motivos é que aqui foi o cenário do filme da Angelina Jolie (que eu nunca vi): Lara Croft: Tomb Raider. O que eu achei de mais legal foi as várias árvores crescendo no meio das construções. 

Grande circuito – segundo dia

No segundo dia não acordamos tão cedo, combinamos às 8h da manhã com nosso motorista Sam. Pra esse passeio, que em teoria é mais longo, ele nos cobrou U$18 (que ainda assim é muito barato). Mas  demoramos menos, antes das 14h já estávamos voltando ao hotel. Os templos são mais rápidos de se visitar e por sorte não estava tão calor como no dia anterior. Todos os templos desse grande circuito são bem mais vazios que os do pequeno (dá pra ver pelas fotos).

East Mebon

É dedicado ao deus hindu Shiva e foi construído pelo rei Rajendravarman no século X. Tem influência da arquitetura Khmer e uma explicação sobre direções cardinais que não entendi muito bem, haha. É um dos templos mais fotogênicos na minha opinião e tem esculturas de elefantes.  Uma das minhas fotos favoritas é nesse templo. 🙂

Ta Som

Esse templo é bem pequeno, foi construído no final do século XII pelo rei Jayavarman VII em homenagem a seu pai, mas também acreditam que possa ter sido em homenagem a um professor. Está sendo restaurado.

Preah Khan

Construído no século XII, esse templo é pequeno e também está inacabado, mas é lindo e cheio de detalhes que fica difícil imaginar como foram feitos. Assim como o Ta Prohm, tem várias árvores crescendo em meio às ruínas.

Preah Neak Pean

Esse também é bem pequeno, mas um dos mais diferentes. O templo principal fica no meio da água, não dá pra chegar perto, tem uma vibes muito legal por ali.

Fiz um post nesse link com os nossos gastos nesses dias no Camboja.

Juntei os vídeos que eu fiz e mais uma vez já peço desculpas por não saber editar, hahaha. Mas vou aprendendo:

O Viajapinha é parceiro do Booking, por isso, ao fazer a reserva da sua hospedagem por um de nossos links, você me ajuda a manter o blog, pois ganhamos uma pequena comissão, e você não paga a mais por isso:

@thaiskw

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