Last Updated on 20 de julho de 2024 by @thaiskw
Na viagem para Tailândia, ficamos 3 dias em Chiang Mai, uma das cidades mais visitadas do país (e que não é litoral). Chiang Mai é a capital dos templos na Tailândia, são mais de 300 em uma cidade com menos de 200 mil habitantes (é a maior cidade do norte da Tailândia). É linda e achei que valeu muito a pena nossa parada por lá. Nesse post vou contar tudo sobre como chegar e o que fazer em Chiang Mai. 😉
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Como chegar em Chiang Mai
Chiang Mai fica a 800km de Bangkok. A cidade tem um aeroporto com voos frequentes de várias cidades da Ásia, mas principalmente da capital. A boa notícia é que os voos na Ásia tem preços bem atrativos, o nosso (que foi até Chiang Rai) saiu em torno de R$ 100 pela Air Asia.
Nós chegamos de ônibus vindos de Chiang Rai, onde conhecemos o Templo Branco. Foi uma viagem de cerca de 3 horas. Fomos embora de avião, nosso próximo destino era Koh Samui.
[Confira também: roteiro de 15 dias no Sudeste Asiático, tudo o que você precisa saber antes de visitar a Tailândia, Tailândia quanto custou, Tudo para planejar sua viagem ao Camboja, Camboja quanto custou]
Quando ir para Chiang Mai
Assim como todo o Sudeste Asiático, Chiang Mai tem altas temperaturas durante todo o ano, mas é entre os meses de março e maio que alcançam o máximo no termômetro (não se engane, dificilmente baixa de 35 em qualquer época do ano). E é entre os meses de maio à setembro que tem os maiores índices pluviométricos. De maneira geral, por causa das monções, o período mais indicado para ir para toda a Tailândia é entre novembro à março. Contrariando essas dicas, nós fomos no mês de junho (contei no post 15 dias no Sudeste Asiático), tivemos sorte e não pegamos nenhum dia de chuva! É na lua cheia do 12º mês do calendário Thai que acontece o Loi Krathong, festival das lanternas, que no nosso calendário cai entre novembro e dezembro.
Nós ficamos só 3 dias, e não indico menos do que isso. Se ficar mais dias, com certeza vai ter programação. Mais pra baixo vou contar todo o roteiro.
História de Chiang Mai
Chiang Mai foi fundada entre 1294 e 1296 e foi a capital do antigo reino de Lanna, que era um reino adversário ao de Ayutthaya. A parte principal de Chiang Mai é cercada por um muro, isso porque, a cidade estava sempre ameaçada pelo povo bamar e mongol da China. O reino de Lanna teve seu declínio em 1556 e foi ocupada pelo povo de Taungoo (uma dinastia de origem da Birmânia/Myanmar que ocupou vários lugares da Ásia) e em 1775 foi ocupada pelo reino de Thonburi, mas por causa dos contra-ataques de Taungoo, a cidade ficou abandonada de 1776 à 1791. Aos poucos a cidade foi se desenvolvendo e crescendo culturalmente e tornou-se a principal cidade da Tailândia depois de Bangkok.
Onde ficar em Chiang Mai
Quase todas as dicas dizia para priorizar ficar dentro da cidade murada, mas eu diria que não é indispensável, ficar perto já é suficiente. Nós ficamos no BED Phrasing e amamos muito! Era dentro da cidade murada e quase na esquina do templo Phrasing. Não era tão perto do Night Market, mas nas duas noites que fomos pra lá, fomos a pé e voltamos de tuk tuk, dava 100 baht (R$ 10). O preço da diária era bom e com tudo bonitinho e personalizado pelo hotel (olha nas fotos abaixo). O café da manhã era ótimo, tinha algumas coisas diferentes, bem locais. O atendimento, como todos que tivemos na Tailândia, foi impecável e no BED com o diferencial de sermos atendidos pela Marcela, uma brasileira que morava em Chiang Mai. A água, frutas e picolés eram liberados <3.
Nosso roteiro em Chiang Mai
Nós chegamos em Chiang Mai em um final de tarde, fomos direto pro hotel e depois conhecer os arredores. Acabamos a noite em um conjunto de lojas e restaurantes que tinha perto do hotel, onde jantamos e depois fomos pra um Night Market. Assim como em todas as cidades da Tailândia que passamos, Chiang Mai tinha vários mercados noturnos e uma vida noturna movimentada. O que mais gostamos era um perto do muro mesmo, com uns guarda-chuvas no alto decorando e música ao vivo. Lá fiz uma massagem tailandesa nas pernas, custou 180 baht por meia hora. Elas apertam muuuito que tinha hora que eu pedia pra ela pegar mais leve (pedia com caras e mímicas, haha), mas ajudou bastante a relaxar.
No segundo dia, logo cedo saímos para o Elephant Nature Park, que contei no link. Chegamos no meio da tarde e continuamos explorando a cidade, tomamos um café da tarde/jantar em uma das várias cafeterias bonitinhas que tem na cidade. Nessa segunda noite, fomos para outro Night Market. A gente só ficava andando sem rumo e acabava esbarrando em um, não tem erro.
No terceiro dia, fomos conhecer alguns dos templos famosos, começando pelo Doi Suthep, o maior e mais famoso. A Marcela, brasileira do nosso hotel, chamou uma daquelas camionetes pra nós. Essas camionetes em que os passageiros andam atrás é o meio de transporte mais comum na cidade. Ela recomendou que a gente visitasse também o Wat Pha Lat, que ela disse que é o preferido dela e ficava no caminho do Doi Suthep. Fomos e amamos a dica, é um templo quase vazio, no meio da natureza, com uma cachoeira e um rio passando no meio, muita paz. Ela pediu que o motorista nos levasse até embaixo, que entre o portão de entrada e o templo tem um morro enorme, então faz diferença ir de carro. Entre sair do hotel, parar no Wat Pha Lat, nos esperar, levar pro Doi Suthep e nos levar de volta para o hotel, nosso motorista cobrou 600 baht (R$ 60) e ele ficou quase 3 horas conosco, então achei bem barato. 😉
O Doi Suthep é um dos lugares mais incríveis que já visitei. Fica beeeeem no alto de um morro, sério, não parava de subir. Então não tem como chegar lá se não for contratando um transporte (ou bicicletas, como vimos pelo caminho, mas tem que ter preparo). Chegando lá tem uma escadaria enorme e super bonita e muitas barraquinhas de venda ao redor. Vale a mesma regra de todos os templos: ombros e joelhos cobertos, mas se você não estiver preparado, eles tem uns tecidos pra emprestar. Nesse também é preciso tirar o sapato para entrar na maioria dos lugares. A dica é pra você ir/levar uma meia, caso pegue um dia muito quente não machuca os pés.
Logo depois, voltamos pro hotel e já passava do meio dia. Comemos um picolé lá e almoçamos no D’Bistrô, pertinho do hotel, fomos para o Wat Phrasing, um dos templos mais antigos da cidade e continuamos nossa exploração.
Fomos andando até a Nimmanahaeminda Road, ou a rua Nimma, famosa por ter bares, restaurantes e um lifestyle mais jovem e cultural. Lá tem uma lojinha da Elephant Parade, nós entramos e tinha versões de artistas brasileiros. Não era muito barato, mas a renda é toda revertida para a causa <3.
No final da Nimma road, fica o Maya Shopping, maior da cidade. Passeamos e jantamos por lá, tem várias lojas legais, como a Daisô, Moshi Moshi e aquelas papelarias cheias de coisinhas bonitinhas com preços bem baixos, vários achados. Na saída tem outro mercado noturno acontecendo.
Em Chiang Mai tem várias agências de turismo vendendo pacotes para outros passeios, pois é de lá que saem os para o Tiger Kingdom, a Vila das Mulheres-Girafa e dezenas de “santuários” de elefantes. Já contei aqui no blog meu posicionamento sobre esses turismo com exploração de pessoas e animais, especialmente nesses países em que não tem uma legislação de proteção. Por isso foi uma decisão nossa não ir em nenhum desses lugares, só no Elephant Nature Park, depois de muita indecisão e pesquisa.
No dia seguinte, tomamos café no hotel e fomos para o aeroporto, embarcar para Koh Samui com muitas lembranças boas de Chiang Mai, que nos deixou muita saudade, assim como todo lugar que passamos nessa viagem. <3
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