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5 dias em Chicago – Roteiro

Last Updated on 17 de setembro de 2019 by @thaiskw

Em março estivemos em Chicago pela primeira vez, uma cidade incrível, especialmente para admiradores de arte e arquitetura. A cidade tem muitas atividades e lugares para conhecer, como os parques e museus. Nesse post, vou contar como foi o nosso roteiro de 5 dias em Chicago.

Quando eu estava pesquisando sobre a cidade, li muita comparações entre Chicago e Nova York, e admito que algumas são inevitáveis, mas acho as duas cidades bem diferentes. Na minha opinião Chicago, apesar de ser uma grande metrópole, tem ares de cidade pequena, com pessoas sempre sorrindo e dispostas a ajudar. Chicago está no “meio” e ao norte dos Estado Unidos, à beira do lago Michigan (um dos 5 grande lagos, sendo esse o único inteiramente americano) com área de quase 250 mil quilômetros quadrados (parece um grande mar) e é a terceira maior cidade dos Estados Unidos. A cidade que foi o berço dos arranhas-céus é inovadora em arquitetura e engenharia, isso porque após um grande incêndio em 1871 a reconstrução da cidade atraiu diversos novos talentos da área.

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Transporte em Chicago

Como na maioria das grandes cidades, o trânsito em Chicago é bem complicado, por isso não recomendo alugar carro para os passeios na cidade. A rede de transporte público é bem ampla e a maioria dos pontos turísticos são centrais.

Uma aviso que gostaria de ter tido antes de ir: o metrô tem várias estações com nomes iguais em linhas diferentes, por isso preste atenção na cor da linha que você deve pegar, o valor do ticket é U$5, então não é tão barato. Por isso é importante escolher bem a área para ficar, pois a maioria das atrações são próximas e acessíveis à pé.

Também é possível comprar o passe diário do metrô. Custa U$10 e dependendo de onde você estiver hospedado, vale a pena.

Nós só alugamos carro por um dia, para ir para o Outlet.

Onde ficar em Chicago

Como falamos acima, a localização do hotel é muito importante. Nós ficamos no Hyatt Place River North, relativamente próximo ao centro (cerca de 10 minutos a pé), e com ótimas opções de restaurantes por perto, e ainda tem um ótimo café da manhã incluso, não nos arrependemos da escolha. A outra opção que vimos foi o Rafaello. Minha dica é ficar o mais próximo do The Loop ou da Magnificent Mile possível, ou próxima a alguma estação de metrô (tenha em mente que o metrô não é barato).

Melhor época para ir para Chicago

Nós fomos no meio de março, (início da primavera!), ainda assim a temperatura variava entre -4 com máxima de 7 graus. A “windy city” faz jus ao nome, tem muito vento e é muito gelado. Pelo que pesquisei antes de ir, esse é um período do ano em que a temperatura varia muito. Dizem que no verão a cidade fica diferente e é outra experiência. Mas a época quente é curta: depois de maio até agosto.  No inverno deve ser muito frio, e a programação deve incluir mais lugares fechados. Também neva muito por lá entre dezembro e fevereiro.

Dia 01:

  • Millenium Park, falei que comparações com Nova Iorque são inevitáveis então esse é o Central Park da cidade, tem algumas galerias a céu aberto, fontes como a Crown Fountain e o pavilhão de eventos Jay Pritzker onde acontecem eventuais apresentações durante os meses quentes.
  • Cloud Gate, the Bean, um dos lugares mais icônicos de Chicago o “feijão” fica dentro do Millenium Park, é do artista Anish Kapoor, a escultura reflete todo o entorno e oferece uma perspectiva única a cada ângulo. Faz muito sucesso com os turistas.
Cloud Gate
The Bean at the Millenium Park by Anish Kapoor
  • Chicago Cultural Center, quase em frente ao feijão, foi a antiga biblioteca pública, vale a visita pelos tetos em domos, uma rotunda e um domo da Tiffany, e pelos detalhes em mosaicos em todo o interior. A entrada é gratuita, mas confira o calendário do local, pois eles fecham em dias de eventos.
  • Chicago Art Institute, com a maior coleção impressionista fora da França e artistas renomados (desde o Old Guitarrist da fase azul de Picasso, a Renoir, Van Gogh ao pop de Andy Warhol e de Murakami) vale muito a visita! Tem galerias dedicadas à Arquitetura e arranhas-céus de Chicago, e também a arte americana. Para se ter uma ideia vem sendo eleito o melhor museu do mundo por cinco anos consecutivos (2013-2017) pelo Trip Advisor. A entrada custa U$25 e pode ser comprada na hora.
  • Início rota 66, logo em frente ao museu na Adams Street, há uma placa que marca o início da Histórica Rota 66, que segue cortando os Estados Unidos até Los Angeles.

Dia 02:

  • Passeie pelo The Loop (como é chamada a região central/financial district) pelas lojas e edifícios, encontre o mural de Chagall e a escultura de Picasso que ficam por ali nas praças mesmo, se puder entre no The Rookery (um edifício comercial) que tem um átrio lindo reformado pelo Frank Lloyd Wright, com uma loja da fundação dele ali também, foi onde eu comprei o ingresso para o tour na casa e estúdio.
  • Willis Tower: a antiga Sears Tower, é onde está aquela sacada envidraçada, o famoso Sky Deck. O ingresso custa U$ 24 e a subida é até o andar 103 (dos 110 do prédio). Construído em 1973 superou o então World Trade Center como o mais alto do mundo e manteve o título por 25 anos. Hoje é o segundo mais alto dos Estados Unidos (perde para o One World Trade Center) e vigésimo do mundo.
  • State Street: Nessa rua estão várias das lojas que amamos: Macy’s, Ross, Nordstorm Rack, Target, Burlington, Tj Max, H&M, Forever 21 entre outras. Essa também é a região da Theater District, onde acontecem as apresentações dos musicais de Chicago.
chicago sign
State Street

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Dia 03:

  • Magnificent Mile, Lojas de marca como a Unqlo, Blomingdales, Marshalls e JC Penney ficam nessa região, e logo ao lado do John Hancock a Water Tower Place, um shopping com lojas e outra Macy’s
  • Water Tower: A torre gótica feita em pedra foi construída para servir de estação das bombas de água, engenharia do século 19 para abastecer a cidade. Tornou-se famosa por ter sobrevivido ao Grande Incêndio, e hoje funciona como um centro de informações turísticas.
  • Water tower hancock
    Water Tower com o John Hancock
  • John Hancock Building este é “apenas” o quarto mais alto de Chicago (atrás da Willis Tower, da Trump Tower, e do Aon Center). Também oferece ingresso para subir por U$ 24, e por mais U$5 tem a experiência TILT, que te inclina para fora da projeção do edifício. A dica aqui é ir no Signature Lounge Bar, que fica no 95th, não paga para entrar e tem uma vista panorâmica da cidade. Os drinks são a partir de 16 dólares (mais gorjetas), se tiver muito curto de grana, o banheiro feminino tem uma vista fantástica também hahaha.
Drinks no Signature Lounge
Drinks no Signature Lounge

Dia 04:

  • Navy Pier: se o dia estiver bom esse é o programa para se fazer. Tem uma roda gigante por U$16 que oferece uma vista linda da cidade, além de opções de restaurantes e outros lugares para comer.
Navy Pier
Navy Pier
  • Riverwalk, durante os meses de primavera e verão a margem do rio é bastante utilizada como passeio, com opções de restaurantes e lazer. Como fomos no início da primavera e ainda era bastante frio não pudemos aproveitar.

Dica: Há um Trolley gratuito que liga o Navy Pier até o centro da cidade. As paradas não são muitas, mas ajuda se você estiver cansado ou hospedado por lá.

Dia 05

  • Garfield Conservatory Park para esse dia você pode comprar o passe de um dia no metrô, que custa U$10, pegue a linha verde e desça na estação Garfield Park, é uma estufa de vidro, impossível não ver. Foi uma surpresa, não esperava um lugar tão bonito e grande, isso que fui no frio e os espaços abertos estavam em manutenção. A entrada é gratuita, mas eles pedem uma doação espontânea. É aberto todos os dias.
Garfield Concervatory
Garfield Concervatory
  • Fashion Outlet: Pegue a linha azul e desça na Rosemont, há um ônibus do próprio outlet ligando com a estação. Eles também oferecem serviço de guarda de mala por U$5, mas ficam somente até às 19h. Então se você quiser deixar para o mesmo dia do seu voo é uma opção.

Outlet em Chicago

Também fomos no Premium Outlet em Aurora, cerca de uma hora de carro de Chicago (cerca de U$ 55 um carro para um dia), todas as lojas tradicionais dos outlets e a céu aberto. Achei os preços do Rosemont um pouco mais em conta, mas no de Aurora tem um mais opções de lojas e variedade de produtos. Só vale a pena se você tiver com tempo de sobra, caso contrário o Fashion é melhor opção, até porque é facilmente acessível pelo metrô. De qualquer maneira, confira no site do outlet caso você procure por alguma loja específica.

Dica extra: A cidade abriga uma coleção bem grande das obras de Frank Lloyd Wright, considerado um dos melhores arquitetos do mundo, incluindo a casa e estúdio onde eles viveu e trabalhou no início de sua carreira. O tour custa U$18, fica na vizinhança de Oak Park (pensa num bairro fofo!), e é bem fácil encontrar, aqui existem muitas outras casas projetadas por ele, onde pode-se observar as características da Prairie Style que se originou ali. Se tiver tempo: a Farnsworth House, uma das obras mais importantes do  do Mies van der Rohe, fica a cerca de duas horas de Chicago, o ingresso custa U$20.

Dica extra II: Como tivemos tempo sobrando optamos por ir ao Shed Aquarium, sinceramente não achei que valeu a pena, especialmente porque o ingresso custa U$40. A estrutura é grande e existem as mais variadas espécies de animais marinhos (incluindo uma anaconda, sapos diversos, pinguins, golfinhos e a baleias beluga) Também entra aquele assunto complexo sobre turismo com animais que não tenho certeza de onde vieram.

Mas de maneira geral, Chicago é tão linda quanto promete, segura, organizada e com pessoas simpáticas e calorosas ainda que a cidade seja gelada e com muito vento. Recomendo muito e se você for, me conta aqui o que achou. 🙂

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