Como fazer um bate-volta de Las Vegas para o Grand Canyon – South Rim

Do Brasil começamos a pesquisar a possibilidade de visitar o Grand Canyon enquanto estivéssemos em Las Vegas. O Grand Canyon é considerado uma das 7 maravilhas naturais do mundo e a gente estaria pertinho, então por que não? Nesse post vou contar sobre como foi um bate-volta de Las Vegas, o tour de um dia que nos levou e se o passeio, mesmo longo, valeu a pena. 😉

Qual a melhor parada: West Rim x South Rim?

Decidimos pegar um tour de ônibus para não ficar cansativo pra ninguém, mas eu não havia feito reserva em nenhum e em nosso primeiro dia em Vegas fui prestando atenção no que as pessoas que nos abordavam na rua ofereciam. Eu já havia pesquisado que South Rim era melhor que West Rim. West Rim é mais caro, mas mais perto de Las  Vegas, cerca de 2 horas de carro. Também é onde tem o Sky Walk, aquela passarela de vidro famosa, mas o que eles falavam é que West Rim não pertence ao governo e por isso precisa pagar separado para várias coisas (inclusive pelas fotos no Sky Walk), e dizem não ser tão bonito como South. Já South Rim fica mais longe, a umas quatro horas de distância, mas pertence ao governo americano, por isso o passeio era mais barato e segundo pesquisei, mais bonito (o guia disse que praticamente todos os filmes e campanhas publicitárias o que vimos sobre o Grand Canyon é no South Rim ;).

Esses passeios vendidos em Las Vegas eram mais caros do que eu tinha visto na internet enquanto estava no Brasil (a maioria custava mais de U$100) e eu tinha achado por cerca de U$70.

Acabamos decidindo pelo Grand Canyon Tour Company e tentei fazer as reservas para o dia seguinte, mas no site que a confirmação chegaria em 48h. Então liguei pro número de contato, fui muito bem atendida e consegui efetuar as reservas por telefone. Custou (na promoção) U$ 63 por pessoa, já incluindo o almoço, um buffet de U$13 em Williams, AZ muito gostoso. Atualizando, olhei agora em 2022 e vi que o preço está em U$99,99 por pessoa. 

Me informaram que pegariam a gente no dia seguinte, 6:30 da manhã no hotel. Pontualmente chegou um ônibus que nos levou até outro local onde fizemos check in e distribuíram lanches e água. Antes das 7:30 já estávamos  novamente no ônibus rumo ao Grand Canyon com um motorista muito legal que não parou de falar sobre o lugar durante toda a viagem inteira (só parou em uma hora que passou um vídeo com a história do Grand Canyon e Hoover Dam), mas confesso que era muito cedo e eu dormi até chegar na maior parte das primeiras duas horas de viagem.

A paisagem desértica.

Hoover Dam:

Cerca de 40 minutos depois de sair, a primeira parada foi na represa Hoover Dam. Foi rápida, mas deu pra ter uma ideia da grandiosidade: A represa fica na divisa dos estados do Arizona e Nevada, no rio Colorado. A construção começou em 1931 e terminou em 1936, dois anos antes do previsto e também custando menos que o estimado. Tem 221m de altura e 379 de largura. Lembro que o guia falou que com a quantidade de concreto usada na construção, daria para construir uma estrada de Nova York a San Francisco e que 96 pessoas morreram durante a obra. O nome foi em homenagem ao 31º presidente americano, Herbert Hoover, que foi muito importante nesse projeto. Essa represa foi fundamental para o desenvolvimento da região, pois serviu de abastecimento de água e energia para as cidades no meio do deserto.

Depois de Hoover Dam, paramos em Kingman pra usar o banheiro e comprar um lanche, rodamos por mais umas duas horas até pararmos pro almoço, em Williams, no Arizona. Era um buffet, já incluso no preço que pagamos. A comida era boa e variada, tinha sobremesa (sorvete!) e bebida no pacote. Na saída do restaurante tinha uma lojinha de lembrancinhas do Grand Canyon Railway, que sai de Williams (parece ser muito legal, quem sabe na próxima visita).

Também passamos por uma parte histórica da Rota 66, bem conservada como antigamente que parece que voltamos no tempo, mas o ônibus não para e não consegui nenhuma foto boa.

Grand Canyon – South Rim

Depois do almoço, mais uma hora até chegarmos no Grand Canyon. O ônibus nos deixou em um ponto e podíamos fazer uma trilha ou depois de 40 minutos voltarmos pro ônibus e irmos até o próximo ponto. Decidimos ir de ônibus por ficamos com medo de não dar conta da trilha, mas me arrependi porque não pareceu ser muito pesada. Nos dois pontos tem mirantes incríveis. O guia explicou que as cores da paisagem mudam para os mais diversos tons de acordo com a iluminação, época do dia e do ano.

Nessa segunda parada é o Bright Angel Lodge, uma pousada que atravessamos para o mirante que tem atrás. Lá tem bar, um lugar que vende cachorro quente e sorvete e uma loja de souvenirs. A vista é sensacional. Nessas fotos não coloquei filtro, mas algumas mexi na claridade e no contraste.

Uma das minhas fotos preferidas da vida! Indescritível estar nesse lugar! <3
Dá pra ver que tem pessoas nessa pedra da frente? Pra ter noção do tamanho desse lugar.

Ali é o mirante do lado de fora da loja de souvenirs

Ficamos lá por cerca de duas horas (mas não tenho certeza, haha). Estava bem calor, mas suportável, em Las Vegas era bem pior. Depois disso, voltamos pro ônibus (o motorista jurava que quem não estivesse no horário ele deixava e só pegava no dia seguinte, hahaha). Paramos no meio da viagem para comer e o ônibus nos deixou no hotel por volta das 21h. Eles pedem gorjeta para o motorista, sugerem U$20 por pessoa. Achei beeem caro, mas o motorista/guia era legal então deixamos quase isso cada um.

Quando eu pesquisei, muitos blogs não recomendavam esse bate-volta pra South Rim. Realmente é mega cansativo, mas vale a pena e eu recomendo muito! Mesmo que você tenha poucos dias em Las Vegas, tire um e vá, é inesquecível! E também não é caro. Se um dia eu tiver a chance de voltar, quero fazer o passeio de helicóptero e me hospedar por lá.

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@thaiskw

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    • Que legaaaal amiga! Me fala se precisar de alguma coisa!
      E reserva hotel, carro e seguro saúde por aqui, haha
      Boa viagem, você vai amar! Beijão

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