Nos posts anteriores, contei sobre nossa chegada e planejamento para Barcelona, sobre o primeiro dia e segundo dia.
No terceiro dia, acordamos cedo novamente e partimos para o Park Guell. Compramos para bem cedo (minha dica sempre!). O problema é que descemos na estação errada (primeira vez que no City Mapper deixa a gente na mão). Na verdade o app não estava errado, mas nos levou para o outro lado do parque e não o da Zona Monumental, que era onde precisávamos chegar. Foi um sufoco, ao redor do parque não era muito turístico, era um domingo cedo e quase não haviam pessoas na rua para pedirmos informações. Fomos meio às cegas, subindo um morro enorme, escadas e chegamos em um lugar alto que dava para ver a parte que queríamos. Entramos 9h25, sendo que a tolerância do nosso ingresso era 9h30.
A estação certa para descer é a Lesseps. No hostel nos recomendaram ir de ônibus (dizem que é mais fácil), mas achamos confuso e preferimos o metrô. Nesse link tem a explicação para ônibus também.
O Park Guell é um parque enorme que fica em Barcelona, considerado patrimônio da UNESCO. A entrada é gratuita, exceto na Zona Monumental, obra de Gaudí, que fica logo na entrada (se você entra pelo lado certo, haha). O parque foi comprado por Eusebi Guell que encomendou com Gaudí um projeto para um condomínio residencial de luxo. A proposta foi um fracasso, e somente duas unidades foram vendidas e o projeto foi abandonado em 1914. Em 1918 o parque foi vendido para a Prefeitura de Barcelona. Para entrar na Zona Monumental é baratinho, só 7 euros (pela compra online).
Essa parte tem várias coisas legais. Dá para visitar um mini museu com a história do parque, a sala hipostila e a praça oval.
Do lado de fora da Zona Monumental, mas ainda no Park Guell fica a Casa Museu Gaudí. Não fui porque pagava (era só 5,50 euros, mas de 5 em 5 né).
Depois, subimos mais para chegar em uma parte mais alta e termos uma vista melhor da cidade. Seguimos o fluxo, pois muitas pessoas estavam indo também. É uma subida íngreme, mas curta e a vista é incrível!
No hostel também nos deram a dica de ir até o Bunkers del Carmel, o rapaz disse que tem uma das melhores vistas da cidade (ainda mais porque não iríamos a Tibidabo). Pelas fotos do Google parece mesmo maravilhoso, mas depois da correria da manhã, não estávamos mais dispostas, haha.
Estávamos com biquini por baixo, então fomos ao plano do dia: uma praia européia. O dia estava lindo e muito quente.
Pegar o metrô para Barceloneta foi fácil, pois a estacão tem esse nome. Chegando lá, estávamos com fome e pegamos um cone de batata frita para irmos beliscando (cerca de 3 euros, enorme).
Chegamos na praia (super lotada) e como era o sol do meio dia, fomos caminhando atrás de um lugar para comer. Fomos para até aquela escultura de peixe do Frank Gehry que tem no final da praia, o Peix D’Or. Essa obra foi construída na transformação de Barcelona para as Olimpíadas de 1992 e tem 56m de comprimento. Embaixo desse peixe tem alguns restaurantes, quem disse que eu lembro o nome do que escolhemos? Haha, era exatamente embaixo desse peixe, uma creperia em que eu comi tortillas. O preço era bom, se não me engano cerca de 7 euros. Pela orla da praia tem outras opções, mas a maioria parecia ser cara e eu não como frutos do mar, por isso optei por essa mesmo.
Quase na frente do peixe, ficam as casas noturnas mais famosas da cidade, como Pacha e Opium. Na frente ficavam algumas promoters oferecendo pulseiras para entrada free a noite. Já íamos com o hostel e era free também, senão teríamos pego. (Era um domingo, não sei dizer se é assim todos os dias da semana).
Depois do almoço foi a hora da praia. Tem vários banheiros pela orla, caso precise. Nós tínhamos também uma canga na mochila, preparadíssimas! Não esqueça do protetor solar, o sol estava bem forte. A mulherada lá faz top less, por isso minhas fotos são essas distantes. Eu ainda não tive coragem, quem sabe na próxima.
No final da tarde, hora de ir embora. Mais um dia de greve de metrô + pós praia em um domingo = caos. Passou uns dois trens em 40 minutos, mas muito tumulto e foi impossível entrar. Desistimos, íamos pegar um táxi e nenhum passava (claro) e fomos a pé (era longinho). Paramos novamente no Parc de la Ciutadela para descansar e admirar o fim de tarde lindo de verão que fazia. 🙂
Paramos também par apegar um lanche, chegamos no hostel, descansamos, tomamos banho, comemos o lanche e nos inscrevemos para o Pub Crawl, que é grupo do hostel para os bares e baladas. Custou 13 euros e no fim não foi quase ninguém do hostel. Fomos de metrô (já incluso no pagamento, haha) com uma moça simpática que já morou no mundo inteiro. Ela nos levou ao encontro do pessoal de outros hostels e fomos no Ice Bar da Barceloneta. A proposta é a mesma de Foz do Iguaçu, custava uns 15 euros para entrar no freezer e ninguém do grupo quis ir. Tinham pessoas da Bélgica, Itália, Índia, EUA e Inglaterra na nossa mesa. Ficamos algumas horas lá conversando e depois fomos para a Opium, que fica ao lado. Essa balada é muito legal, só músicas boas e o ambiente em frente a praia é super agradável. Se eu não tivesse tão cansada teria aproveitado mais.
Voltamos de táxi e foi bem barato, cerca de 6 euros até a Eixample.
No próximo post (vou tentar não demorar tanto), vou contar sobre nosso último dia na Europa! 🙁
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