Last Updated on 18 de fevereiro de 2017 by @thaiskw
Continuando essa última viagem, depois de Los Angeles, nosso próximo destino era Las Vegas. Nesse post vou contar sobre nosso roteiro, como chegar, onde se hospedar e cassinos que mais gostei. Sempre quis ir pra lá, ver se era tudo aquilo que víamos em filmes. E era! Cheia de luzes, gente feliz e bêbada nas ruas, várias baladas, restaurantes e cassinos temáticos gigantes.
Como chegar:
Las Vegas tem um aeroporto bem perto da rua principal, o McCarran, então se você não for alugar carro, um táxi não sai caro, cerca de U$ 20 para os hotéis da Strip, ou seja, a não ser que você esteja sozinho, táxi é a opção mais barata em relação ao Shuttle.
Nós chegamos e fomos embora de carro, pois estávamos em Los Angeles e nosso voo de volta era por lá também. De Las Vegas a Los Angeles levamos cerca de 4 horas.
Onde ficar:
Pesquisamos muito sobre hospedagem lá e decidimos ficar em um hotel na Strip (a Las Vegas Boulevard, principal rua de Las Vegas, onde estão os maiores e mais famosos cassinos), pra que não fosse necessário pegar o carro toda hora. Comparado com Los Angeles, os hotéis em Las Vegas são mais baratos. Encontramos o Flamingo, que estava por cerca de U$ 150 o quarto quádruplo por noite. O Flamingo é o mais antigo desses grandes hotéis e dizem que a Strip foi construída ao redor dele. Como todos os hotéis cassinos de lá, era gigantesco e nosso quarto ficava beeem longe do elevador, estava tudo sempre lotado (piscina, restaurantes, elevadores). O maior defeito foi não ter frigobar e wifi no quarto. Mas também não pretendíamos ficar muito tempo no quarto. Foi uma escolha boa principalmente pela localização, era em frente ao Bellagio e Caeasar’s Palace e do lado do Paris. Por essa mesma faixa de preço encontramos também o Harrah’s, que também é nessa parte movimentada, há poucos metros do Flamingo.
Muita gente tinha me recomendado como opção barata o Stratosphere, que comparado com os outros realmente é muito mais em conta (vi quarto triplo pelo booking por R$ 570 para 4 noites, quando o dólar não passava de R$ 2,50). Mas é um pouco mais afastado dessa área movimentada, que não queríamos abrir mão, então optamos pelo Flamingo mesmo. De qualquer maneira, quem ficar mais longe, o estacionamento da maioria dos cassinos é de graça, acaba não saindo caro para quem decidir ir de carro.
Por toda a Strip tem um monorail que passa pelos hotéis em quase toda a rua, aqui tem um mapa. Custa U$5 cada viagem ou U$ 12 o passe pra 24h. Vale a pena especialmente em dias quentes. Se estiver em muitas pessoas, um táxi pode compensar mais. Eu como gosto de sofrer, não comprei e fiz tudo a pé, rs.
Chegamos lá quase 8 da noite e tínhamos comprado ingressos pro Cirque du Soleil das 22h. Corremos fazer check in, tomar banho e voamos pro Bellagio. Assistimos o “O”, um show na água, é incrível! Compramos os assentos mais baratos, que eram no alto e pela primeira vez o lugar foi bom! Como muitos números eram na água (ou no ar), vimos tudo de cima, dava pra ver a coreografia perfeitamente. Ficamos na sessão 304 e pagamos U$ 119. Na minha opinião é melhor que nas sessões dos lados, como a 105 ou a 100. (No site na hora de comprar o ingresso dá pra ter uma ideia sobre essas sessões). Achei o trailer o Youtube, olha que lindo:
https://www.youtube.com/watch?v=Vm11jzx7Ka0
No dia seguinte fomos conhecer a cidade. O que se tem para fazer lá é conhecer todos os resorts que são gigantescos, temáticos e exagerados. Era final de agosto e estava absurdamente calor (lembre de tomar muita água). Era difícil andar alguns metros na rua pra sair de um hotel e entrar em outro. Começamos tomando café da manhã no Paris (que é muito lindo, um dos que eu mais gostei), uma mulher que trabalhava comigo na Disney disse que o buffet Le Village era ótimo, mas quando chegamos já passava das 10h, então já era o brunch e custava mais de U$30, achamos caro e comemos no da frente, chamado JJ Boulangerie, valeu a pena, com menos U$15 comi um croissant recheado enorme e um cappuccino. (Alguns buffets são mais caros no final de semana, por isso, se você ficar mais dias, vale deixar para os dias de semana.) Depois, vimos as dança das águas do Bellagio (tem a cada meia hora mais ou menos) e continuamos entrando de cassino em cassino. Praticamente todos eles tem um shopping com lojas de grife dentro e vários restaurantes. Passamos pelo Cosmopolitan que achei lindo, Aria, Mandarin e também pelo The Shop at Crystals (só pra olhar mesmo, haha), lá só tinham lojas tipo Louis Vuitton, Hermes, Dolce and Gabbana pra cima, mas é bonito e vale a pena entrar.
Pelo final da tarde, cansamos de passear pelos Cassinos e fomos para o Las Vegas Premium Outlets North. Tem dois famosos, o North e o South, são bem parecidos pelo que comparei no site. Se você procura por uma loja específica é bom verificar antes de ir. O North é aberto, e tinha todas as lojas que queríamos. Antes fomos na Best Buy, que fica uns 15 minutos além do Outlet (colocamos no GPS). Tinham me dito que Las Vegas era muito bom para compras, mas eu ainda prefiro Orlando. Além do imposto na Flórida ser menor, entre 6% e 7%, enquanto em Nevada chega à 8,1%.
A noite, fomos dar uma volta no Caeasar’s Palace. Se tem um hotel-cassino imperdível é esse! Lá é onde se passa o primeiro Se Beber não Case e vendem várias lembrancinhas do filme. Andar pelo Fórum Shops, com aquele céu parecendo que é dia é sensacional. Jantamos na The Cheesecake Factory, os pratos eram bem grandes, gostosos e não mais que U$20. Só não sobrou espaço para o Cheesecake, então voltamos outra noite pra comer lá novamente, rs. O Forum Shops é um shopping dentro do cassino, tem mais de 160 lojas, das mais caras tipo Louboutin, Dior e Balenciaga, até as do meu alcance, como Mac, Sephora, H&M e Guess. Aqui tem a lista de todas as lojas.
No dia seguinte acordamos cedo e fomos para um tour no Grand Canyon, que contei aqui. Voltamos à noite e cansadíssimos da viagem.
No nosso último dia em Las Vegas, continuamos conhecendo os cassinos que não tínhamos ido ainda, como o New York, New York (uma réplica da cidade e com uma montanha russa dentro), Luxor (que tem uma exposição do Titanic que eu gostaria de ter ido), Excalibur (que não gostei muito), Mandalay Bay (onde tem um aquário, o Shark Reef, custa U$20), MGM (onde acontece a maioria das lutas do UFC), Planet Hollywood… Depois voltamos todo o caminho e fomos almoçar no Venetian, que fica na outra ponta da Strip.
O Venetian é outro na listinha dos imperdíveis. Nunca fui pra Veneza, mas digo que a réplica é perfeita, haha. Tem as gôndolas, a Piazza San Marco… Amei! Almoçamos no Zeffirino, onde comi o melhor nhoque ao molho pesto da vida! Em três pessoas com bebidas e gorjeta deu U$95. É no Venetian também que tem o restaurante e a Bakery do Cake Boss, mas depois daquele almoço, não coube, rs.
Um pouco mais pra frente do Venetian, está o Fashion Show, um shopping enorme, com mais de 200 lojas.
Já a noite, voltamos pro Forum Shops no Ceasar, eu precisava ir na H&M de novo (eu tinha ido em Los Angeles, mas nessa de Las Vegas tinham roupas diferentes e a loja era mais organizada, gostei bem mais).
Parte do grupo que estava comigo foi pro The Linq, considerada a mais alta roda gigante de observação do mundo, com 167m de altura (é mais alta que a London Eye). Eles adoraram e recomendam o passeio, que custa U$ 24,95 durante o dia e U$ 34,95 a noite. Cabem até 40 pessoas em cada cabine, mas eles alugam uma inteira, caso a pessoa queira uma festa particular (como casamentos e despedidas de solteiro), aí é possível contratar serviço de bar e buffet para dentro da cabine. A volta completa leva cerca de 30 minutos.
Queríamos ter ido em mais shows do Cirque du Soleil, mas não compramos antecipado pois eu tinha ouvido falar de uns lugares que vendiam ingressos mais baratos. De fato esses lugares existem em vários pontos da Strip, mas eu não achei tão vantajoso (talvez por ser uma época tão movimentada lá). A maioria dos ingressos com desconto eram já nos lugares mais caros, então é economia só se você ficar nos mais assentos mais caros, senão dá no mesmo. Outro erro, foi que os nosso dia livre era na segunda-feira, dia que muitos espetáculos não acontecem. Eu queria ter ido no do Michael Jackson, que muitas pessoas recomendaram e no dos Beatles. Também tinha o Ka, Zarkana, Believe com o Chris Angel… Também tem muitos shows acontecendo, no Caesar’s ia começar uma temporada com a Celine John, no sábado que eu estava lá e na semana seguinte ia ter Britney Spears no Planet Hollywood (que eu adoro, mas dois meses antes, quando descobri, só tinham os de U$400 pra cima). Tem o Blue Man Group que vi em Orlando e adorei, e centenas de outras opções. Por isso, pesquise o que vai ter na semana que você for e programe bem. 😉
Sobre os cassinos: Enquanto você está jogando, as bebidas são de graça, mas não esqueça de dar a gorjeta para a garçonete.
Outro lugar que ficou para a próxima vez (queria muito, mas faltou tempo) foi a Fremont Street, a rua antiga de Las Vegas e onde dizem que lá é onde está a verdadeira Las Vegas, com menos glamour mas bem mais clássica. Me arrependo de não ter priorizado ao invés de um cassino ou outro.
Baladas:
Queria ter ido em pelo menos uma, mas foram poucos dias e intensos, quando chegava a noite estávamos mortas de caminhar o dia todo, ainda mais naquele calor.
Las Vegas tem muitas opções, mesmo as mais badaladas custam cerca de US30 ou US40 (as bebidas é que são caras). Também cheque antes de ir, pois a maioria não funciona os sete dias da semana. Vou colocar aqui as que eu pesquisei para ir, em ordem de preferência minha:
– Hakkasan: É uma rede de restaurantes bem conhecida e tem em várias cidades americanas. Em Vegas é restaurante/balada e fica no MGM Grand e sempre tem DJ’s famosos (confira no site a programação de quando for, já tem para os próximos 3 meses). São quatro andares de festa e está sempre bem cheia.
– TAO: Fica no Venetian e abre quintas, sextas e sábados. Nos outros dias é só restaurante. Ouvi muitos elogios e por isso entrou na minha lista. 🙂
– Surrender: Fica no Wynn e recebi boas recomendações. Achei que fosse mais cara, mas pra mulheres é em torno de U$30 e homens U$ 40, parecido com as outras. Parece ser muito bonito dentro também.
– Light: No Mandalay Bay, onde os artistas do Cirque du Soleil ficam se apresentando no meio da festa.
São essas, e não esqueça do passaporte, são bem rigorosos quanto à entrada de menores de idade e muito atentos à falsificações.
É isso, amei Las Vegas, voltaria mas pra aproveitar mais as festas e restaurantes, essa primeira vez foi só pra reconhecimento de território, rs. 😉
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Comments (7)
Roteiro Los Angeles - Califórnia - Viajapinhasays:
2 de novembro de 2016 at 12:35[…] seguida, pegamos o rumo pra Las Vegas, que conto no próximo post. Mas no caminho, paramos na Calico Ghost Town, uma “cidade […]
Tatiana Kaitosays:
28 de janeiro de 2016 at 19:18Que viagem, bro!
Altox baita!
Gabrielsays:
28 de janeiro de 2016 at 17:52Dale, só falta postar mais
Guilherme Azevedosays:
28 de janeiro de 2016 at 17:51Espetacular!!!
🙂
Ben-hursays:
28 de janeiro de 2016 at 17:51Sucesso Japinha!
Fábiosays:
28 de janeiro de 2016 at 17:50SHOW!
Nicholas B. Suttonsays:
28 de janeiro de 2016 at 17:33Mt bom msm em!