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Tailândia – Tudo o que você precisa saber para planejar a sua viagem

Acabei de voltar de um dos destinos que mais me encantou no mundo: o Sudeste Asiático. Aliás, não conheço ninguém que não tenha voltado com essa fascinação pelas beleza naturais de lá e pela simpatia das pessoas. Nesse post vou contar tudo o que eu acho útil pra te ajudar em uma primeira viagem para a Tailândia. Nós fomos para a Tailândia e para o Camboja, em junho.  😉

[Quando eu fui para a Tailândia em 2017, acabei contratando todos os serviços separados quando cheguei lá. Mas hoje sou parceira de uma agência de lá (mas de brasileiros), chamada Tailandiando. Você pode sair do Brasil com todos os seus passeios contratados e ter a facilidade de um guia tailandês que fala português. Clique aqui para conferir todos os tous que eles oferecem. 🙂 ]

Imigração e Visto

A imigração foi bem rápida (apesar da fila) e tranquila. A Tailândia não exige visto para brasileiros (só lembra de ter o passaporte com validade de no mínimo seis meses da data da viagem), mas exige a vacina da febre amarela:

Vacina

Essa é a coisa mais importante da viagem: a vacina contra a febre amarela, sem ela você não embarca (na verdade sem o Certificado que você não embarca). Ela precisa ter sido tomada há pelo menos 10 dias antes da data do seu embarque e você precisa fazer o Certificado Internacional de Vacinação. A maioria dos aeroportos (se não todos), tem o posto da Anvisa que faz o certificado, mas não deixe para fazer só no dia da viagem. Eu fui uns dias antes para fazer no aeroporto aqui em Florianópolis, (sempre penso que pode dar uma greve ou algum outro imprevisto, que nesse caso estragaria tudo). No site da Anvisa tem onde você pode encontrar os postos para fazer o Certificado, é só levar o comprovante da vacina. Nesse site também tem orientações quanto à vacinas em outros países.

Chegando lá, antes de passar pela imigração, tem um aviso que passageiros vindos da América do Sul precisam passar pelo Health Control. Tem uns balcões onde preenchemos informações do voo e pessoais e depois entramos em outra fila, que olham o Certificado, o Passaporte, perguntam que dia você saiu do Brasil e medem sua temperatura (com uma pistola, você quase que nem percebe isso acontecendo). Depois carimbam o seu formulário da imigração atestando que você passou por eles.

Fizemos voos internos e voltando do Camboja iríamos passar mais algumas horas em Bangkok, tivemos que passar por esse controle de novo antes da imigração.

Moeda

A moeda na Tailândia é o baht e para a alegria de nós brasileiros, o baht rende muito! 😀 A grosso modo, cada 10 baht é um real. A média para comer por lá é 120 baht por refeição, ou seja, R$ 12. (é possível menos que isso, principalmente em feirinhas. Esse valor é uma média para shopping, por exemplo).

Mas para o câmbio, leve dólar ou euro, o real não é aceito nas casas de câmbio, e se for, o valor vai ser bem abaixo e você vai acabar perdendo dinheiro.

Onde trocar dinheiro – câmbio

Essa parte é a mais fácil. Nós trocamos um pouco no aeroporto em Bangkok, logo na saída antes de pegarmos táxi, comparamos entre todas as casas de câmbio que tinham por lá, mas a diferença era de centavos de baht, então nem quebramos muito a cabeça. Foi preciso trocar no aeroporto para pegar o táxi que nos levou ao hotel. Pela rua, em todas as cidades, você vai encontrar muitas casas de câmbio, então não se preocupe. Eu fui trocando aos poucos, pois não queria que sobrasse baht, mas se sobrar, você pode trocar de volta para dólar e não perde muito. Ah, e em alguns lugares tem uma diferença (pequena) entre você trocar notas de U$50 e U$100 e notas menores, que vão valer um pouco menos. A cotação em Koh Samui (como tudo nessa ilha), era mais alta que nas outras cidades.

Melhor época

Sempre li que a melhor época para o Sudeste Asiático é de novembro à abril. De Junho à setembro dizem que é a pior época, por causa das monções (que não é brincadeira, é chuvarada torrencial, quem lembra das aulas de geografia?). Mas como promoção de passagem aérea não vê previsão do tempo, compramos nossas passagens pro mês de junho. Pesquisamos muito sobre como seria a Tailândia em Junho, nos preparamos pra dias de chuva e adaptamos um roteiro que fugia, na medida do possível, das regiões mais chuvosas.

No fim, fomos para Bangkok, Chiang Mai e Koh Samui na Tailândia e Siem Reap no Camboja. Cogitamos o Vietnã, mas lá a previsão era ainda mais pessimista, além de termos poucos dias.

Para a praia na Tailândia, optamos pelas ilhas do Golfo da Tailândia (Koh Samui, Koh Tao ou Koh Phangan), que as chuvas chegam após julho. As praias do Mar de Andaman (onde fica Koh Phi Phi e Railay Beach, as praias mais famosas), foram tiradas do roteiro pois a chance de mau tempo era maior, pois as chuvas chegam lá antes.

Resumo: Não pegamos nenhum dia de chuva. Nenhum! No máximo um dia de muitas nuvens em Chiang Mai. Já o calor, esse foi forte e não deu trégua, mas nem podemos reclamar. 😀

A maior parte dos dias foi assim: céu azul e dia quente!

Fuso Horário

A Tailândia e o Camboja estão 10 horas à frente do Brasil nessa época do ano. Por chegarmos no final do dia, não sofremos com o fuso, fomos dormir à noite normal (alguns dias acordamos muito cedo), mas no geral foi tudo certo. 🙂 A dica é essa, chegando lá, segura o cansaço e não vá dormir antes do seu horário normal, senão já desanda tudo.

Quantos dias

Essa pergunta é muito difícil, já que a Ásia é uma região inesgotável e o tempo depende do tipo de viagem de cada um. Nós ficamos entre 3 e 4 dias inteiros em cada destino, com um roteiro corrido mas que conseguimos ver todas as principais atrações. O ideal seria mais, mas era o tempo que tínhamos. Se você puder, fique uns dias a mais para ver tudo com calma e poder ir para lugares mais locais. Conte que o calor cansa muito e que dependendo da época a chuva pode atrapalhar um pouco o roteiro.

Língua e alfabeto

O tailandês é bem diferente (óbvio) das línguas que estamos acostumados, ou seja, não dá pra deduzir ou adivinhar nada!. E o alfabeto deles é diferente também, e tem pessoas não sabem ler no nosso alfabeto. Por isso nós andávamos com o app do Booking com o endereço do hotel em tailandês e ajudou muito pra pegar táxi e tuk tuk.

Dá pra se virar com o inglês, principalmente em hotéis e pontos turísticos, mas em muitos momentos encontramos pessoas que não entendiam nada, como taxistas, lojistas etc. A mímica funcionou também e pra negociar preços eles mostravam na calculadora, a gente digitava nossa oferta e assim ia, rs.

Um dos cardápios em um shopping. Ainda bem que o número é universal, rs

Comida

Se tem uma coisa que eu não gostei nessa viagem, foi a comida. Sério, foi complicado, haha. Juro que não sou enjoada para comidas, mas eles conseguiram reunir as únicas três coisas que eu não curto: frutos do mar (sou alérgica a camarão, então tava super desconfiada de tudo), comida apimentada e comida agridoce (que era super doce). Ah, e coentro, descobri lá que não gosto e que eles usam muito, haha. Além disso, não tem carne de gado, além dos frutos do mar, só tem carne de porco e frango. Por causa do camarão, eu ia mais pra comida vegetariana, mas não conseguia escapar da pimenta e do coentro.

A parte boa é que em frutas é super bem servido. Tem muita manga, coco, pitaia. E todas super saborosas. 😀

Meu primeiro Pad Thai, doce! 🙁
Esse sorvete tinha umas 4 bolas e foi 50 baht, na rua! É delicioso, só com bastante gosto de leite.

Templos

Uma das principais atrações na Tailândia, é visitar os templos budistas, que são lindos, grandiosos e cheios de detalhes. Mas temos que lembrar que eles são um local religioso, por isso lembre-se do bom senso e do respeito. Para entrar, a maioria tem um dress code: os ombros e joelhos devem estar cobertos (alguns são mais rigorosos que outros). Eu não tinha levado saia longa e comprei lá, nas feirinhas tem várias opções bonitas e baratas (cerca de R$ 20). Também pedem humildade na hora de tirar fotos lá (e alguns não são permitidos fotos).

A maioria (ou os mais famosos) são pagos. Mas não vale a pena? <3

Transporte

No decorrer dos posts eu vou falando mais sobre os meios de transporte, conforme usamos. Pois usamos praticamente todos os tipos.

Em Bangkok tem BTS (o SkyTrain), mas ele não atende toda a cidade, somente um lado mais moderno e comercial. O valor depende para onde você vai (tipo em Londres que você passa a fichinha na entrada e na saída, mas nesse você informa onde vai na hora de comprar). Nós fizemos um trecho bem longo e deu 42 baht, que acredito que seja o valor máximo.

Outra opção em Bangkok é o Chao Phraya Express Boat, um barco que circula pelo rio e para em diversos pontos. O valor é 15 baht (R$1,50). Tem também um barco turístico, que custa 40 baht cada trecho e para em mais pontos.

Outras opções são táxi, uber e tuk tuk. Em Chiang Mai não vimos táxi, andamos só na camionete e em Koh Samui não tem tuk tu (e os táxis são caros). São muitas opções que vou explicando em cada cidade. 😉

Ah, lá é mão inglesa, e especialmente em Bangkok o trânsito é bem engarrafado, por isso em coisas que você tenha horário (tipo voos), vá com bastante antecedência.

Chao Phraya Express Boat – adoramos esse meio de transporte! 🙂

Em resumo, a Tailândia é mesmo tudo aquilo que ouvimos falar, linda, quente, com pessoas amigáveis, bons preços e com paisagens que parecem que saíram de uma revista.

Por enquanto são essas as informações que eu lembro, mas conforme eu for escrevendo os posts, sei que vão surgir mais ideias e vou atualizando aqui. Já já sai o post com o roteiro, passeios e o Camboja. 🙂

O Viajapinha é parceiro do Booking, por isso, ao fazer a reserva da sua hospedagem por um de nossos links, você me ajuda a manter o blog, pois ganhamos uma pequena comissão, e você não paga a mais por isso:

@thaiskw

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  • Discordando do tópico alimentação, eu particularmente curti muito, cafés da manhã completos com opções de arroz, sopa, macarrão, frios , frutas e outros itens semelhantes a daqui. As outras refeições também achei bem interessante, e não teria como visitar um país sem experimentar as comidas típicas, e nem eram tão doces, as picantes tem opção de pedir sem pimenta. Rsrs

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