Como a maioria das respostas, depende! Depende de alguns fatores, como quantos dias você tem de viagem, época do ano e principalmente, quais os lugares que você mais sonha em conhecer. Na nossa, tínhamos duas semanas e três sonhos principais: Toscana, o bate-volta na linha do Bernina na Suíça e conhecer Roma. Era final do inverno, então a temperatura estava um friozinho agradável que nos fez aproveitar muito, especialmente os dias na Toscana. Claro que, com mais tempo, teríamos muito mais cidades a explorar nessa região.
Se você tem poucos dias (7 dias ou menos), minha sugestão é se concentrar em uma só região e fazer bate-voltas para as cidades vizinhas, como por exemplo, Fazer base em Roma, conhecer as cidades ao redor. Isso porque os deslocamentos, andar com malas e trocas de hospedagens costumam consumir bastante tempo.
A estação do ano também é um fator importante para se levar em conta. O verão na Itália, além de cheio, é absurdamente quente, a ponto de prejudicar os passeios em alguns horários do dia. Se você tem flexibilidade, minha recomendação é evitar os meses de julho e agosto, que somando-se a tudo, costuma ter os valores mais altos por conta da alta temporada.
Em contraponto, a parte negativa do inverno é que os dias são mais curtos. Agora em fevereiro, por volta das 17h já ficava escuro.
Se o objetivo é comodidade e conhecer várias cidades, a depender das regiões que você pretende conhecer, ter um carro pode ser sim um facilitador. Se a intenção é ficar em grandes cidades apenas (como Roma ou Florença) não acho que vale a pena, pois tem ZTL, trânsito complicado e dificuldades para estacionar (além de ser bem caro).
Se o objetivo é conhecer várias regiões como nós fizemos, mas também economizar, precisa pesar. Nós estávamos em seis pessoas, então precisaríamos de dois carros, mais estacionamentos, pedágios e gasolina (e a multa que levamos e chegou depois!), mas ainda assim. Como nosso plano era de conhecer as cidadezinhas da Toscana, se fizéssemos tours ou passeios em seis pessoas não seria barato, além de que queríamos a flexibilidade de ir mudando os planos e decidindo os horários no nosso tempo. Em Milão devolvemos o carro e fomos até Roma de trem, assim economizamos o estacionamento e aluguel desses dias lá e tivemos a experiência de andar de trem de alta velocidade. Ou seja, precisa entender o seu roteiro e o que faz sentido para o seu grupo.
Nós alugamos os nossos carros pela RentCars, onde sou afiliada e é possível pagar em reais, parcelado e sem pagar IOF 😉
Sim, é obrigatório para alugar o carro. Você tira facilmente no Detran da sua cidade e só precisa apresentar na retirada do carro junto com a sua CNH física.
As ZTL são as Zonas de Tráfego Limitado e estão em presentes em muitas cidades da Itália. Quando tiver sinalização, quer dizer que naquela zona carros de passeio não podem entrar, somente carros autorizados ou de moradores. Nós entramos errado em uma rua em Parma e só vimos que era ZTL quando já estávamos nela (era um domingo bem cedo e sem movimento na rua). Logo que notamos, uma quadra para dentro, já fizemos a volta e saímos, mas mesmo assim, três meses depois essa multa chegou, 78 euros para cada carro. Por isso, muita atenção. Em Florença reservamos um estacionamento perto do apartamento (bem na área histórica) que ficava dentro de uma ZTL, mas ao fazer essa reserva, eles enviam as informações do carro e ele fica autorizado a entrar. Até agora tudo certo e nenhuma multa.
Attenzzione Pickpockets! Se você esteve online em 2024, já ouviu essa frase e ela é muito real. Na Europa em geral há muitos batedores de carteira e você precisa ter muita atenção aos seus pertences. Minha recomendação é bolsas e mochilas sempre na frente do corpo e evite colocar coisas em bolsos, eles são muito mão leve e rápidos. Meu celular eu coloquei em cordinha. Atenção extra em lugares mais tumultuados.
Também é comum ter roubo em carros, por isso priorize estacionamentos privados e nunca deixe nada de valor aparente no veículo estacionado. Esse era nosso maior medo em viajar de carro como tínhamos planejado.
Copperto é uma taxa fixa de serviço cobrada nos restaurantes, que cobre o uso de talheres, toalhas, pão na mesa etc. Normalmente é cobrado nos restaurantes em que você ‘senta’. Esse valor costuma estar no Menu e é cerca de 1,50 à 4 euros por pessoa (podendo ser mais em restaurantes mais caros). Essa taxa é obrigatória, mas a gorjeta não e não é costume pagar gorjetas na Itália, mas claro que se você gostou muito do serviço, pode deixar um adicional de 5 à 10%. Nós costumávamos arredondar o valor da conta apenas.
Tudo o que você fizer questão de ir, compre o quanto antes e dê preferência aos sites oficiais. Nos posts dos roteiros vou colocar o site de cada atração. Principalmente em épocas de alta temporada, alguns ingressos podem esgotar, mas precisa prestar atenção e pesquisar a data em que os ingressos começam a ser vendidos. O Coliseu por exemplo, abre exatamente 30 dias antes da visita. Temos clientes da agência indo para a Itália agora em julho e compramos literalmente o último ingresso disponível no Museu do Vaticano para as datas que eles estarão na cidade. Não deixe para comprar nada na hora, porque além de garantir sua entrada, você não enfrenta filas adicionais.
Países que fazem parte do Tratado de Schengen exigem que turistas tenham um seguro viagem de pelo menos 30 mil euros. Cobraram na minha entrada? Não, mas saiba que você está sujeito a ser cobrado e precisa ter. Além disso, eu JAMAIS indicaria ir para qualquer lugar sem um seguro viagem, que cobre além de despesas médicas e hospitalares, o seguro pode ter cobertura para extravio de bagagens, depesas farmacêuticas e odontológicas… Hoje em dia eu contrato até para viagens dentro do Brasil. Nessa última viagem eu precisei acionar por causa de uma alergia e me consultei por telemedicina que meu plano cobria. Consegui receber a receita médica por e-mail e não precisei ir presencialmente em um local.
E mais, em uma viagem para a Europa, é uma economia boba deixar de fazer o seu seguro viagem, tem planos por menos de R$ 80 para uma viagem de 10 dias, você pode consultar as opções aqui com a Melhor Seguro. Leia com atenção o que cada cobertura inclui, ok?
Em uma viagem como a que fizemos, ter internet durante todo o tempo foi muito importante, seja para mapas, para ter contato com os anfitriões antes de chegar nas hospedagens e claro, informações sobre cada lugar que visitamos. Um tempo atrás eu costumava ir atrás de comprar um chip no país, mas agora tenho um parceiro, a Sim Premium e descobri a maravilha de chegar conectada, indico demais. Especialmente com a experiência dessas duas últimas viagens que cheguei à noite e não tinha nada aberto pelo caminho. Comprei o plano Full Europa, que é ilimitado em todos os países. Você pode cotar o seu clicando aqui, com o cupom viajapinha você garante 20% de desconto. 🙂
Em todos os lugares, priorizamos as áreas mais centrais, bom preço e boa avaliação no Booking. Gostamos da localização de toda, mas em Milão ficamos fora da região movimentada porque estava MUITO mais caro, optamos por um bairro um pouco mais distante (duas estações de metrô da Duomo), mas bem próxima aos transportes públicos. Também ficamos pouco tempo na cidade, então não chegou a ser um problema.
Hospedagem próxima ao aeroporto Roma:
Apartamento em Orvieto: Amamos, ótimo e bem localizado, ficaríamos até mais dias se pudéssemos.
Hotel em Siena: Fora da área murada, mas bem próximo da entrada da cidade (íamos a pé). O hotel é antigo, mas o café da manhã e o atendimento eram excelentes e o preço também.
Apartamento em Florença: a duas quadras da Duomo. Localização 10/10, mas se precisar do sofá-cama, saiba que ele era péssimo.
Pousada em Campegine: Bem na estrada entre Florença e Milão, próximo a Maranello. Preço excelente, mas sei que é aleatório porque não é muito perto de nada, haha. Mostro no vídeo do Youtube.
Apartamento em Milão: Mais afastado e escolhido pelo preço, mas com café da manhã simples (o host deixa lá tudo pronto) e atendimento muito bom, nos deu várias dicas.
Apartamento em Roma: A localização é 10/10 e o preço, considerando o lugar também. Andamos a pé para todos os lugares. Mas tivemos problemas com falta de água (se ligava qualquer coisa em um banheiro não funcionava no outro) e o sofá-cama era tão ruim quanto o de Florença.
Aqui um dos vídeos da viagem (no canal tem mais, já aproveita e se inscreve!):
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