Osaka tem um aeroporto internacional e você pode chegar por lá, mesmo vindo de outras cidades do Japão. Mas a maneira mais comum é de trem e foi assim que eu cheguei, vindo de Kyoto, usando meu JR Pass. A viagem entre as duas cidades durou cerca de 10 minutos de trem-bala. De Tóquio, saindo da Tokyo Station leva um pouco menos de 2h30 de viagem.
Na minha opinião, os arredores da Dotombori são os melhores lugares para ficar como turista na cidade. Incluindo Namba e Shinsaibashi (que foi onde fiquei). Algumas sugestões:
The Bridge Shinsaibashi – esse foi o hotel que escolhi. Excelente custo-benefício, boa localização e muitas coisinhas gratuitas (cadeira de massagem, sorvete, ramen e bebidas dentro de uma janela de horários).
Unizo Shinsaibashi – pertinho do The Bridge
APA Hotel Namba Shinsaibashi Nishi – O Apa é uma rede que tem em todo o Japão.
Shinsaibashi Arty Inn – Boa localização e boa avaliação.
Inclusive, falei isso no post de Kyoto e vou repetir aqui. Osaka tem boas opções de hospedagem mais em conta do que em Kyoto. Uma ideia, caso você tenha o JR Pass ativo é se hospedar em Osaka e fazer a cidade de base e ir para Kyoto de bate-volta por alguns dias. Eu faria isso se fosse novamente, considerando que as cidades são muito pertinho uma da outra. Em Kyoto ficamos um pouco mais afastados por conta do preço e o tempo que levávamos pra chegar lá era maior do que chegar em Osaka, rs.
Chegamos em Osaka de manhã, ainda bem cedo pra poder entrar no hotel, mas fomos lá para deixarmos as malas e deixamos o check-in feito. Depois, foi hora de fazer um reconhecimento da área. Andamos bastante por Shinsaibashi e fomos indo em direção à Dotombori, a região mais famosa de Osaka.
Mas antes de chegar lá, passamos por algumas ruas cobertas que tem na região. Nessas ruas tem muitas lojas e restaurantes. Aproveitamos um pouco da Daiso, Uniqlo, Gu e até uma da Asics pra olhar tênis (a marca é japonesa e os valores compensam se comparados com o Brasil).
Chegamos na Dotombori e estava lotada – era um domingo. É lá que ficam os famosos letreiros luminosos às margens do rio, são muitos – quase uma Times Square.
Já era perto da hora do almoço e em uma rua ali perto achamos um Kaitensushi, o sushi de esteirinha e estava delicioso, com bastante variedade. Aproveitamos muito.
Saímos dali e caminhamos mais um pouco pelas ruas. Nesse dia não tínhamos nenhuma grande programação além de conhecer tudo por ali. De volta nas ruas cobertas, passamos pelo Rikuru, o cheesecake mais conhecido do Japão. Tinha uma fila enorme para comprar e eles vinham saídos do forno, eu estava curiosa para experimentar e fiquei. Custa 865 ienes cada e serviu tranquilamente nós 5 – mas tínhamos acabado de almoçar, ele não chega a ser uma refeição. Não lembra em nada o cheesecake americano, parece mais um pão-de-ló com o meio super macio quase que em clara em neve (e essa é a melhor descrição que consigo fazer, haha). Não amei, mas gostei de experimentar.
Depois voltamos pro hotel para entrar no quarto e descansar um pouquinho. Mais pro final da tarde, saímos e passamos também pelos shoppings que tem na região (e em quase todas as cidades do Japão): Parco e Daimaru. Jantamos no Shake Shack do Daimaru (já estava com vontade de hambúrguer, haha), mas no subsolo do Parco tem um espaço muito legal com bares, que lembram uma rua underground.
E pra fechar a noite, fomos de novo na Dotombori, agora para ver ela toda iluminada. Tem uma clima super animado, adoramos!
Nesse segundo dia decidimos comprar um passe ilimitado para andar de metrô pela cidade, porque a ideia era ir nas atrações mais distantes. Custou 800 ienes (é 600 nos finais de semana). Se comprássemos separado, era 220 ienes por trecho.
Nossa primeira parada foi o Castelo de Osaka (usamos as direções do Google Maps). Ele tem um parque enorme que estava ainda mais lindo no outono – dizem ser incrivelmente bonito na primavera também. Tinham muitas pessoas caminhando, correndo e andando de bicicleta por lá.
O Castelo é um dos mais famosos do Japão, fica no meio de um fosso e sua construção original é do ano de 1598, mas foi queimado em 1615 e reconstruído durante o período Edo – época de paz e prosperidade no país e depois teve uma nova construção em 1931.
É possível visitar por dentro e custa 600 ienes. Lá tem a história do Castelo e do período Edo. Nós não quisemos entrar, aproveitamos um pouco dos arredores, pegamos um sorvete nas máquinas do lado de fora e apreciamos a vista 🙂
Umeda
Saímos do Castelo e pegamos um metrô para ir em Umeda. O objetivo lá era ir no Umeda Sky Builing, mas o metrô não pára muito perto. Por isso fomos primeiro para uma galeria comercial que tem na região para almoçar. Nesse dia fomos no Ichiran Ramen, uma rede de ramens e achei muito gostoso. Você pede pela máquina (e não aceitava cartão), entra, senta nas mesinhas que é só um corredor e te servem por uma janelinha. Achei o sistema interessante.
Saindo de lá, aproveitamos que nessa rua coberta tinham muitos karaokês e fomos em um pra ver como era. Os valores dependem do dia e do horário. Para nós, que ficamos só meia hora, custou 200 ienes por pessoa a cada 30 minutos. Foi uma experiência bem legal, eu poderia ficar o dia todo porque o tempo passa rápido lá dentro, aí acaba ficando caro, haha.
Depois fomos caminhando até o Umeda Sky Building (só seguindo as direções do Google Maps).
O Umeda Sky Building é uma construção bonita de 170m de altura e que foi inaugurado em 1993. São duas torres ligadas pelo observatório do último andar e pelas escadas rolantes suspensas. O prédio é comercial a abriga empresas como a Mazda, consulado da Alemanha e sede asiática da Astrazeneca.
Não tem uma recepção para o observatório no térreo e para chegar lá precisa pegar o elevador (que é panorâmico) e a escada rolante (que é suspensa e panorâmica, muito legal) e só lá em cima comprar o ingresso para o observatório, que custa 1500 ienes. Quando chegamos lá em cima decidimos que não valia a pena comprar o ingresso para subir mais dois andares, sendo que já tínhamos visto do elevador e que o andar que estávamos tinha vista pra cidade – pães duros sim, haha. Aproveitamos o gift shop e comprei meu imã e mais umas lembrancinhas, economizamos os 1500 e descemos. 🙂
Saímos do Umeda e fomos rápido para mais um lugar que eu queria conhecer em Osaka, o Templo Yasaka. Ele não ficava muito perto, pegamos um trem e fizemos mais uma parte a pé. Esse templo fecha às 17h e chegamos lá por volta das 16h45, ufa.
O santuário Yasaka é o templo de uma cabeça de leão de 12 metros de altura. Ele é uma reconstrução – assim como a maioria dos edifícios do Japão que foram destruídos pela guerra. Acredita-se que a boca aberta do leão, chamado de Ema-den ‘engole’ a má sorte e os espíritos do mal e deixa somente boa sorte e sucesso, especialmente nos negócios e nos estudos.
Essa é a região de Osaka equivalente à Akihabara de Tóquio. É aqui que estão concentradas diversas lojas de eletrônicos, animes e video-games da cidade.
Eu não sou muito ligada a esse universo e quando chegamos lá muitas lojas já estavam fechadas, então não vimos muita coisa. Se é um assunto que é do seu interesse, indico esse guia super completo da região que achei no site Inside Osaka.
Aqui uma dica que não fui, mas se você tiver mais tempo pode ser legal. Conhecer a região de Tsutenkaku, que é uma torre também muito conhecida em Osaka. Foi construída em 1912 e naquela época era a mais alta do oriente. Em 1943, após um incência, ela foi desmontada para fornecer ferro para a Guerra e reconstruída em 1953. Hoje tem 103 metros de altura. Nos arredores tem muitas lojas e restaurantes.
Nosso terceiro dia em Osaka foi dedicado à Universal Studios! Fica dentro da cidade e é muito fácil de chegar. Já tem o post completo contando minha experiência. 🙂
O vídeo completo em Osaka já está no canal. Já tem uma playlist só dessa viagem (posso pedir pra você se inscrever lá? 🙂
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