Chegamos na região de Urayasu em um dia à noite, vindos de Hakone. Como a Estação de Maihama fica praticamente dentro do complexo da Disney, aproveitamos e jantamos no Ikspiari, o centro de compras e entretenimento da Disney Tóquio – uma espécie de Disney Springs (mas bem menor). Comemos um ramen que fica no ‘subsolo’ e estava uma delícia.
Depois, pegamos um ônibus de linha mesmo (vi pelo Google Maps o melhor trajeto). Custou cerca de 150 ienes (uns R$ 6), levou cinco minutos e nos deixou bem em frente ao nosso hotel, o Henn na Maihama.
Nosso primeiro dia foi dedicado a conhecer a Disneyland! Esse parque é bem parecido com o Magic Kingdom de Orlando, à Disney de Paris e Anaheim – tanto em atrações como em geografia, então se você conhece um deles, vai se sentir um pouco mais familiarizada/o.
Acordamos cedinho, passamos na 7/Eleven e na Lawson para comprar um café da manhã e depois pegamos o ônibus gratuito oferecido pelo hotel. Tem colado na entrada do hotel os horários e são bem pontuais, só que são ônibus pequenos, por isso entramos cedo na fila.
O ônibus nos deixou na estação de metrô e a entrada da Disneyland é pertinho para ir a pé. Chegando na entrada, tinha uma multidão, assustou um pouco. Era uma segunda-feira de recém abertura para o turismo, tinha a ilusão de que poderia não estar tão cheio, mas estava e a maioria eram japoneses, vimos poucos turistas estrangeiros. Estávamos com o ingresso já comprado e apresentamos só o QRCode pelo celular e a fila andou bem rápido.
Para acompanhar, vou deixar o link do mapa. Entrando no parque, fica a área do World Bazaar. Era novembro, então tinha uma árvore de natal enorme. Essa área é coberta e dos lados ficam lojinhas com bons produtos para trazer de lembrança – chocolates, bolachas, chás em embalagens bonitinhas. Eu gastei todos meus ienes em espécie nessas coisas no meu último dia – (mostrei tudo no meu vídeo de compras lá no Youtube – posso pedir também para você se inscrever no canal?)
Saindo da World Bazaar, você dá de cara com o Castelo da Cinderella! A nossa intenção era passar reto e aproveitar que estava cedo para ir nas atrações sem fila. Mas quem disse que resistimos? Passamos um tempinho ali admirando e tirando fotos e depois fomos em direção à Critter Country. Entramos direto na fila da Splash Mountain, que estava enorme, mas até andou rapidinho.
Vou tentar ser breve nesse post e falar de maneira mais direta sobre as atrações, senão o post vai ficar infinito. Como comentei no post anterior, não existem mais FastPass gratuito nos parques. Eu não comprei nenhum, então considere que para as atrações que eu mencionar que fomos, enfrentamos a fila:
Na Critter Country fomos só na Splash Mountain.
Depois, fomos para a Westernland e lá fomos na Big Thunder Mountain. Nessa área meu pai comprou a famosa turkey leg, mas achamos menor que a da Flórida, rs.
Na Adventureland só passamos, mas não entramos em nenhuma atração. É aqui que fica a do Piratas do Caribe.
Fomos direto para a Tomorrowland (passando de novo pela frente do Castelo <3 ). Era pouco antes do meio dia e decidimos entrar na fila para almoçar, porque ficamos um pouco traumatizadas com as filas de comida da Universal (quem acompanhou no Instagram?). Mas a verdade é que na Disney não tivemos problema com isso em nenhum dos parques. Pra não mentir, tinha sim fila para almoçar, mas levou menos de 10 minutos. Comemos hamburgers no Tomorrowland Terrace – indo em direção à Tomorrowland depois do castelo, o primeiro restaurante, é bem grande. É lá que fica o hamburger do BayMax. Os combos com batata e refri custaram 1330 ienes e lá vendia um churros do Mickey que foi 400 ienes.
Na Tomorrowland fomos na Star Tours, Space Mountain, Monsters Inc (é em um carrinho onde você tem uma lanterna pra localizar os montros. É legalzinha, mas eu não ficaria em uma fila enorme, pegamos uns 20 minutos só). À noite enquanto esperávamos os fogos, eu e minha irmã fomos no Stitch Encounter, mas não vá se você não fala japonês, passei um sufoco, hahaha. É uma atração interativa com o Stitch onde uma pessoa passa com o microfone falando com as pessoas, fiquei até nervosa, juro! A atração do Baymax tinha mais de uma hora de fila e como vimos de fora que era só um carrinho girando, não quisemos enfrentar a fila. Como vocês devem ter notado, o BayMax é A celebridade. Além de lanche, atração, máquina de bebidas tinham MUITOS produtos sobre ele também. O que faz todo o sentido, já que o filme se passa em San Franstóquio né?
Na loja em frente à Space Mountain vende aqueles mochis com os carinhas do Toy Story. Custou 400 ienes com 3 e eu amei! Vende em outras lanchonetes do parque também.
Na Toontown era tudo bem infantil, não entramos em nada e só olhamos por fora. Estávamos ali quando passou o desfile da tarde. Foi realmente bem difícil de enxergar de perto e depois o parque parece que triplicou em multidão porque demorou pra dispersar.
Na Fantasyland tinha uma atração nova da Bela, chamada Enchanted Tales with Belle, que apesar de ter o mesmo nome da do Magic Kingdom, é diferente. Nessa é com carrinho passando por cenários. Mas por ser nova, tinha mais de duas horas de fila e também não fomos.
Fomos na Mickey’s Phillarmagic que é uma das minhas atrações preferidas da vida – um cinema 3D perfeito e como entram muitas pessoas por vez, nunca tem muita espera – só o tempo do filme. Também fomos na It’s a small world, que apesar de bem tranquila eu adoro e também nunca tem filas. E por último, fomos na Haunted Mansion, essa tínhamos reservado pelo app, mas ainda assim pegamos uns 20 minutos de fila. Estava decorada com o tema do Estranho Mundo de Jack.
Na Fantasyland tinham lojas muito bonitinhas, a do Pooh, chamada Pooh Corner. Foi a que mais gostei porque tinham muitos detalhes e os produtos também eram fofos demais.
A parada da noite “Electrical Parade” estava passando (cheque pelo aplicativo os horários). Eu não gosto dessa parada, então aproveitamos e entramos no Castelo, que aqui tem uma ‘exposição’ contando a história da Cinderella e no final você pode experimentar o sapato e sentar na cadeira, bem bonitinho e na hora que fomos, sem multidão.
Eu jantei uma pizza no Pan Galatic Pizza Port na Tomorrowland. Estava bem frio à noite, mas queríamos esperar os fogos. Acabamos não indo em mais nenhuma atração, só entrando nas lojas enquanto não começava.
E aí, às 20h em ponto, começou o show de fogos que duraram 5 minutos e não foi nada demais, haha. Não sei se é sempre assim, se for, devíamos ter voltado mais cedo para descansar um pouco.
Depois dos fogos, voltamos para a estação onde pegamos o ônibus para voltar ao hotel – tudo bem sincronizado com os horários que ele passava.
No dia seguinte, a manhã foi a mesma do dia anterior: compramos café no kombini, pegamos o ônibus e fomos para o parque.
A entrada do Disney Sea fica um pouco mais distante, por isso pegamos o monorail chamado Disney Resort Line. Ele anda em círculos entre a estação, resort, entrada da Disneyland e do Disney Sea. Custou 260 ienes por trecho e sai a cada poucos minutos – e de manhã, perto do horário de abertura é bem cheio.
O Disney Sea é o parque da Disney mais novo de todos no mundo, foi inaugurado em 2001 e é também um dos mais diferentes. O tema dele é uma volta ao mundo pelos oceanos e suas lendas.
Vou falando sobre as áreas e atrações e você pode acompanhar por um mapa aqui. Confesso que não estudei muito o mapa antes de ir e que por ser um parque bem desconhecido para mim, nosso dia foi meio atrapalhado, haha.
Logo na entrada tem um globo terrestre ao redor de uma fonte. Tiramos algumas fotos ali, mas senti falta de um letreiro ou alguma informação do lugar.
Quando você entra no parque, entra no Mediterranean Harbor, mas o que chama a atenção é o Monte Prometheus ao fundo, na Mysterious Island.
Nós chegamos e fomos direto para a Mysterious Island, a atração 20 mil léguas submarinas estava com 5 minutos (o que na prática é não ter fila nenhuma). É legalzinha, mas não é imperdível, se tiver fila longa eu diria que não vale esperar (a não ser que você esteja com crianças, para elas pode ser mais divertido). Queríamos muito ter ido no Viagem ao Centro da Terra, mas estava fechado para manutenção e assim ficou o dia todo.
De lá, passamos no Mermaid Lagoon, que tem uma área indoor com atrações infantis. Ali, aproveitamos pra comprar uma pipoca de matcha e seguimos para a área do Lost River Delta.
No Lost River Delta entramos na fila para a montanha russa Raging Spirits. É legal, tem um looping, mas achei muito curtinha. Esperamos mais de 30 minutos na fila, devíamos ter ido na do Indiana Jones que tinha 40 minutos e parecia ser mais legal. Se você for, me conta.
Ao lado fica a Arabian Coast que nem sei dizer porque não fomos, dizem que é linda. Seguimos para o outro lado, o Port Discovery e entramos na fila do Acquatopia – essa é beeeem infantil, mas demos boas risadas. É só um carrinho que fica girando pela água (mas não molha).
Depois seguimos para o American Waterfront que simula um porto de uma pequena cidade americana nos anos 20. Tem um navio cenográfico enorme e é uma área bem charmosinha. Nessa região fica a Hollywood Tower of Terror – eu amo, mas a fila era sempre de cerca de 120 minutos, então não fomos. Fomos no final do dia na Toy Story Mania que também fica aqui. Para quem não conhece, é uma competição em 4D entre os carrinhos, de mira. Eu acho muito legal e na minha opinião, valem os mais de 60 minutos de fila que pegamos.
Fomos em busca de um lugar para almoçar e acabamos voltando para o Lost River Delta, porque tínhamos visto um restaurante lá que parecia bom. Era o Yucatan Base Camp Grill. Comi um salmão que no combo com bebida deu cerca de 1500 ienes (menos de R$60).
De lá, pegamos o barquinho Disney Sea Transit Steamer Line para voltar para a Mediterranean Harbor. Ali andamos pela área que imita Veneza, entramos em lojinhas e passeamos bastante. Logo depois teve uma apresentação da tarde dentro do lago principal do parque, mas era tanta gente que não conseguimos chegar muito perto.
Entramos na fila (de quase 120 minutos) para o Soarin’, mas também porque é uma atração que amamos muito, apesar de já termos ido em Orlando.
Paramos para comprar um café com donuts perto da entrada do parque e depois entramos na fila do Toy Story que falei acima.
Enquanto estávamos na fila, começou a chover e a ventar MUITO. Saímos da atração e entramos nas lojas que tem na entrada e que achamos ser um dos melhores lugares para comprar lembranças, como as que tinham na entrada da Disneyland. Por causa do tempo ruim elas estavam muito lotadas, mas apesar disso, eram muitos caixas abertos, por isso não tinham filas. Era nosso último dia de viagem, então eu comprei bastante coisa pra gastar o que eu ainda tinha de ienes em espécie (tem tudo no meu vídeo de compras lá no Youtube não se esqueça de se inscrever).
Uma coisa que procurei em todas as lojas e falaram que não tinha: imã de geladeira dos parques. Eu coleciono e queria um da Disney do Japão e simplesmente não existia, perguntamos em várias lojas. Tinha só um aleatório de donut que não queria dizer nada, haha.
E também por causa do tempo, o show noturno do parque foi cancelado. Eu ia ver na esperança de ser melhor do que o da Disneyland, mas infelizmente vai ficar para a próxima. Fomos para a Ikspiari jantar e passear mais. Comemos no Rain Forest Café, mas não estava tão bom assim pelo preço, só estávamos com preguiça de procurar outro lugar, haha.
Depois voltamos, pegamos o ônibus do hotel e fim. No dia seguinte cedo partimos para a saga de chegar no aeroporto de Narita e enfrentar as mais de 40 horas para chegar no Brasil. 🙂
Abaixo tem mais sobre nosso dia na Disney Sea e tem outro nesse link da Disneyland. E no Instagram também tem tudo nos destaques, me segue lá 🙂
Aproveito e deixo abaixo a mesma lista de hoteis do post anterior.
Henn na Maihama: Esse foi o que fiquei, achei um bom custo benefício, com uma 7Eleven e uma Lawson na esquina, além do transporte gratuito para os parques. Ele tem esses robôs de dinossauro como recepcionistas que achamos o máximo, mas o tema jurássico é só aqui, os quartos são “normais”.
Hiyori Hotel Maihama: boa avaliação e preço parecido com o que fiquei.
Hotel MyStays Maihama: Do mesmo padrão das opções acima, mas com a nota um pouco mais baixa no Booking. Também oferece transfer gratuito para os parques.
Oriental Hotel Tóquio Bay: Um pouco mais afastado dos parques, mas pelas fotos parece ser muito bonito.
Ibis Styles: Essa era minha primeira opção pelo preço – acho que é o mais barato. Mas a diferença era pequena para o que pegamos – nesse seria um quarto para cinco pessoas. Pagamos um pouco a mais no Henn na para ficarmos em dois quartos separados. Também fica um pouco mais distante dos parques.
Mitsui Garden Hotel Prana Tokyo Bay: apesar de mais afastado, tem o preço muito bom. É uma rede e os quartos parecem bonitos e confortáveis.
Bay Tokyu Hotel: Esse hotel parece ser maravilhoso! Tem vista para a baía e os quartos parecem amplos.
Hilton Tokyo Bay: Um pouco mais caro que as opções anteriores, esse Hilton parece ser incrível! Vista bonita e pertíssimo de onde pega o monorail para os parques.
Grand Nikko Tokyo Bay Maihama: Também com preço mais alto, mas com quartos mais amplos.
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