[Confira aqui o post com as informações que você precisa saber antes de visitar a Chapada dos Veadeiros, Como chegar na Cachoeira Santa Bárbara, e sobre a trilha do Mirante da Janela.]
Atualização 2020 Covid: Como esses posts sobre a Chapada estão sendo os mais acessados nos últimos meses, vale o recado: A Chapada passou meses fechada e aos poucos está reabrindo, com restrições. Por isso, não viaje sem reserva confirmada, respeite o distanciamento social e o uso de máscaras e NÃO DESCARTE A MÁSCARA NA NATUREZA (aliás, priorize a reutilizável). Respeite os moradores da região para que não sejam expostos! Mais informações sobre o que está funcionando podem ser consultadas no site da prefeitura de Alto Paraíso de Goiás.
Saímos da nossa pousada por volta das 8h da manhã, encontramos o Luan, nosso guia e decidimos ir primeiro na Cachoeira Loquinhas, que ficava pouco mais de 3km da nossa pousada.
A Fazenda Loquinhas na verdade é uma sequência de poços com pequenas cachoeiras e área para banho, divida em duas trilhas: Loquinhas, com 2km de trilha ida e volta e Violeta, com pouco mais de 2,4km. Se chover ou se tiver chovido muito no dia anterior ela fica fechada, por causa do risco de tromba d’água. Nós queríamos muito conhecer, vimos fotos e achamos linda! Por isso aproveitamos que o dia amanheceu ensolarado e fomos primeiro pra lá. Conhecemos somente Loquinhas e amamos.
Pra entrar pagamos uma taxa de R$ 35. Na portaria tem água, banheiro e muitos daqueles saguis. O rapaz de cuida da recepção nos deu uma banana pra alimenta-los e vieram muitos!
Essa cachoeira tem bastante estrutura, tanto que eu fiz ela de chinelo. Ela tem uma estrutura em madeira por todo o caminho, o que torna ela fácil de ser feita. Nós paramos em praticamente todos os poços, mas não tomamos banho porque em seguida já iríamos para Couros. Se você tiver mais dias (o que não era o nosso caso), recomendo que separe meio dia pra esse passeio, pra poder tomar banho lá.
Os poços que achei mais bonitos foram os dois últimos: Pajé e Xamã.
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Saindo de Loquinhas, fomos direto pra Catarata dos Couros. Ela fica mais longe de Alto Paraíso, levamos mais de 40 minutos pra chegar lá, porque como tinha chovido muito, a parte que é estrada de chão estava bem complicada. Fiz um vídeo que vou colocar no final do post que dá pra ver a situação. Ainda assim, como estávamos em um carro 4×4, foi mais o cuidado mesmo, porque ele passou tranquilamente por tudo. Carros pequenos precisam de ainda mais atenção. Li que no período de seca essa também é uma estrada difícil, porque tem muito buraco e levanta bastante poeira.
Quando chegamos fechou MUITO o tempo e começou a cair um temporal. Não tinha nenhum carro no estacionamento. Pagamos R$ 10 pra estacionar, mas nada pra entrar na trilha. Mesmo com a chuva, estávamos com guia e ele disse que era seguro para seguirmos, então tomamos coragem e fomos. Foi uma aventura ir com a chuvarada que estava, na descida formava uma cascata que molhou todo o tênis já nos primeiros metros, haha. Eu tinha embrulhado minha mochila em uma sacola pra tentar preservar minhas coisas. (Lembra da dica da mochila impermeável lá no primeiro post?)
Lá no primeiro post também comentei sobre como nos falaram que a Chapada tem dois cenários completamente diferentes na estação seca e chuvosa. Na Catarata dos Couros vimos o quanto. Coloca no Google umas fotos de lá na estação seca e olha nas fotos abaixo no nosso dia! 😮
A trilha é formada por várias cachoeiras e corredeiras e nós fomos parando em vários pontos do caminho, mas o volume e a força da água era absurdo. Ainda que esse passeio não seja obrigatório ter um guia, se não estivéssemos com o Luan teríamos parado na primeira, pois ela é mal sinalizada e é difícil saber até onde é seguro ir, especialmente com toda a chuva que estava caindo. Na ida ele tinha dito que poderíamos tomar banho em um ponto na volta, mas quando voltamos a água estava muito mexida e ele achou melhor não.
Seguimos até o final da trilha, que dá cerca de 3km e é mais fechada. É mais tranquila que a do Mirante da Janela, mas ainda assim puxada. Nós chegamos até o Cânion dos Couros e nenhuma foto ou vídeo consegue mostrar a imensidão que é esse lugar. Dava até medo, haha.
Na volta, paramos em um ponto pra fazer um lanche e presenciamos uma tromba d’água absurda! O mais interessante é que onde estávamos não estava chovendo, pelo contrário, o tempo tinha aberto. Por isso chama-se tanto a atenção sobre ter cuidados com essas trombas, elas podem ser muito perigosas.
Fizemos a trilha toda com bastante calma e no final o tempo tinha aberto. De lá, paramos pra comer na Dona Luzia que era uma casa pertinho da saída da Cachoeira que nosso guia nos levou. Pagamos R$30 por pessoa pra comer muito arroz, feijão, mandioca frita e abóbora. O lugar é bem simples e a comida uma delícia, bem caseira, feita naqueles fogões de pedra.
Saindo de lá, voltamos pra Alto Paraíso já anoitecendo e decidimos ir para as Águas Termais do Éden, que ficava perto da entrada para São Jorge, afinal, não podíamos terminar o dia sem nenhum banho né? Chegamos por volta das 19h e lá fecha às 21h. Pagamos R$25 pra entrar e fomos para as piscinas aquecidas. O aquecimento é natural e a água é bem quentinha, uma delícia pra relaxar, valeu muito a pena! São três piscinas, mas estávamos só nós lá (demos muita sorte com esses lugares exclusivos, hahaha).
Não tenho fotos por motivos de: meu celular é péssimo pra lugares com pouca iluminação.
As piscinas ficam cerca de 200m da portaria, que é onde tem lanchonete e banheiro, lá nas piscinas não tem nada disso. Eu precisei voltar uma hora pra ir no banheiro e dá um medinho à noite, haha.
Saímos de lá só quando fechou mesmo e voltamos pra Alto Paraíso. Jantamos na Vendinha 1961, que comentei aqui que era o point da cidade e nesse dia estava super animado, com banda de forró e muita gente dançando. Eu, que sou uma senhora, tomei uma sopinha pra finalizar o dia, haha.
O vídeo desse terceiro dia:
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