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Roteiro de 5 dias no Jalapão – Tocantins

Last Updated on 29 de dezembro de 2023 by @thaiskw

Em maio desse ano conheci mais um destino dos sonhos para mim aqui no Brasil: a região do Jalapão em Tocantins. Como contei nesse post com dicas e informações para planejar a sua viagem ao Jalapão, nós ficamos cinco dias inteiros passeando pelos atrativos e nosso roteiro (com agência) foi assim:

  • Dia 1: Pedra Furada e Lagoa do Japonês, dormimos em Ponte Alta do Tocantins.
  • Dia 2: Canion Sussuapara, Praia do Caju e Dunas, pernoite em Mateiros.
  • Dia 3: Fervedouro Buriti, Fervedouro do Salto, Cachoeira do Formiga, Fervedouro Macaúbas e Fervedouro Bela Vista – pernoite em São Félix do Tocantins.
  • Dia 4: Fervedouro Alecrim, Serra da Catedral, Cachoeira do Poço Encantado, pernoite em Taquaruçu.
  • Dia 5: Trilha para as Cachoeiras da Roncadeira e Escorrega Macaco, retorno para Palmas.

Esse roteiro pode variar um pouco de acordo com a agência, mas em geral eles são bem parecidos e para os atrativos mais conhecidos, todas elas vão. Claro que o roteiro depende do número de dias do seu pacote, os lugares são longe um dos outros e a maioria deles não tem como “encaixar” lugares diferentes.

Mas, na minha opinião, por ser uma viagem cansativa (maravilhosa e sem perrengue, mas todo dia acordando bem cedo, horas de atrativos na água, horas de carro, cansa viu?), eu recomendaria o roteiro de 3 noites e 4 dias, para nós teria sido perfeito. O último dia estávamos só o pó e aproveitamos pouco.

Agora vou detalhar um pouco como foi nosso roteiro pelo Jalapão:

Primeiro dia no Jalapão:

No primeiro dia a agência nos busca bem cedo no hotel em Palmas (por volta das 7h), arruma as malas em cima do carro – por isso eles pedem que não sejam malas de rodinha, fica mais fácil para caberem todas e arrumar. Confira o roteiro em Palmas nesse post.

Nossa primeira parada, logo depois da cidade de Ponte Alta do Tocantins foi a Pedra Furada. Tem um mirante para subir, mas nós não fomos porque tinham abelhas e estava perigoso, por isso conhecemos só a parte de baixo e já achamos bem bonito.

eu no centro da foto, sentada com uma blusa roxa e capacete branco, com uma pedra atrás com um buraco no meio

Na Pedra Furada

Depois, umas horinhas de estrada (cerca de três horas se não estou enganada), paramos para almoçar e fomos para a Lagoa do Japonês.

Um lugar lindo e com a água de uma cor surreal! Aqui você precisa levar ou alugar aquelas sapatilhas aquáticas porque as pedras são muito afiadas e podem machucar. O aluguel da sapatilha custa R$ 10.

Para chegar na parte mais bonita, na gruta, você pode ir nadando – é raso e dá pra ir caminhando – ou alugar um barco. O barco é bom para tirar aquelas fotos clássicas chegando na lagoa. Custa R$ 15 o barco que só leva e busca, R$ 20 um que fica parando para tirar fotos e R$ 50 aquele transparente instagramável, kkk. Eu fui no de R$ 20 mesmo, porque pelos R$ 5 de diferença achei que valiam as fotos, afinal tenho um blog pra cuidar, né.

A Lagoa do Japonês tem bastante estrutura: banheiros, chuveiros, redário, lanchonete.

Lagoa do Japonês

Saímos de lá no final da tarde e mais algumas horas de estrada para voltar a Ponte Alta do Tocantins. O guia nos deixou na pousada, tomamos banho, depois nos levou para jantar. O jantar nessa noite foi em uma casa familiar que recebe os grupos: comida caseira, típica e uma das mais deliciosas da viagem. Sem falar da dona que conversou conosco e era muito simpática. Fim do primeiro dia.

Segundo dia no Jalapão:

No segundo dia, saímos cedinho em direção ao Cânion Sussuapara. Era pertinho da cidade, mas estava cheio e tivemos que esperar para poder entrar, porque assim como a maioria dessas atrações de natureza, tem um limite de pessoas acessando o lugar – mas aqui é lindo demais, tem uma luz que deixa o lugar ainda mais perfeito. É uma caminhada no meio do cânion, com uma luz entrando e a água correndo nos pés. Muito bonito mesmo. Eu usei a sapatilha aquática que eu tinha comigo e ficou mais confortável para andar, mas só com chinelo ou até descalço porque as pedrinhas não machucam, dá para passar.

Cânion Sussuapara

Depois continuamos de carro e seguimos direto para o almoço, tomamos um sorvetinho de frutas típicas que vendia lá e fomos passar um tempinho relaxando na Praia do Caju é uma praia de rio e estava quase vazia.

Passeamos mais um pouco de carro e passamos pela Serra do Espírito Santo e pelo Morro do Saca Trapo, paramos pra ir no banheiro e beber alguma coisa em um bar com vista para essa paisagem antes de ir para as Dunas do Jalapão, onde iríamos ver o sol se pôr.

As Dunas depois da chuva

Mas, quando chegamos na entrada das dunas o tempo virou demais. Começou um vendaval e logo depois, a chover. Nós fomos e no caminho a chuva piorou um pouco, estávamos indo embora, a chuva aliviou e deu pra ver um pouquinho. Mesmo com chuva é um lugar muito bonito e super diferente de encontrar uma paisagem assim no meio do cerrado. Não vimos pôr do sol, mas vimos muita chuva e no fim foi muito divertido (está tudo no vídeo para o Youtube).

Não ficamos muito nas dunas e vimos o sol se pôr da estrada e teve sua beleza também. O guia parou o carro pra podermos apreciar com calma. Seguimos viagem para Mateiros, onde jantamos e fomos descansar.

Terceiro dia no Jalapão

Esse dia (acho que o meu preferido), foi finalmente onde começamos a ver os fervedouros.

Começamos pelo fervedouro do Buriti, tivemos que esperar cerca de meioa hora pela nossa vez. Ele é lindo e bem pequeno, o guia disse que de cima tem o formato de um coração. Ficamos uns 15 minutos dentro da água e de lá, fomos para o fervedouro do Salto e aqui, como não tinha gente esperando, pudemos ficar um bom tempo aproveitando, foi uma delícia.

Em um dos muitos fervedouros maravilhosos que conhecemos

Só nosso grupinho aproveitando o fervedouro

Depois fomos para a Cachoeira do Formiga. Eu nunca vi uma cachoeira dessa cor (e a água não era muito fria). As fotos não mostram a beleza desse lugar. Estava bem cheia, mas pudemos aproveitar bastante. Tem um ladinho onde a água corre e também foi bem gostoso de ficar.

Sem nenhum filtro pra mostrar a cor da água

Em seguida, parada para o almoço ali pertinho e passamos na Cabana da Jane que ficava ao lado pra comprar artesanato. Esse é um dos melhores lugares para comprar lembranças de capim-dourado. Muita variedade e o preço é muito bom. Eu comprei brincos por R$10 e uma bolsinha por R$ 50.

De lá, fomos para o fervedouro Macaúbas e de todos foi o que mais sentimos a água empurrando, a pressão era bem forte e foi muito muito legal a sensação. Esse tinha espera, então ficamos só por 15 minutos na água mesmo.

Fervedouro Macaúbas

Esse dia rendeu né? Depois, bem no finalzinho da tarde, fomos ao fervedouro Bela Vista. Tivemos que esperar uns 40 minutos pela nossa vez e fomos o último grupo a entrar, mas ficamos até anoitecer, amei a experiência de nadar em fervedouro à noite – tinha uma iluminação, então não ficou completamente escuro.

O Fervedouro à noite

Fomos na pousada tomar um banho e voltamos pra jantar em um restaurante ao lado desse fervedouro.

Nsse dia dormimos em São Félix do Tocantins.

Quarto dia no Jalapão

Começamos esse dia bem cedinho no fervedouro do Alecrim, fomos os primeiros a chegar, não teve espera e também aproveitamos por bastante tempo. Foi uma delícia, achei esse fervedouro lindo.

Depois, seguimos para mais algumas horas de estrada, passamos pela Serra da Catedral, um dos cartões postais aqui do Jalapão e depois, mais estrada para a Cachoeira do Poço Encantado.

Na Serra da Catedral

Nessa cachoeira também tinha uma estrutura legal: banheiros, chuveiros e um restaurante que foi onde almoçamos. Ficamos algumas horas por lá, o banho nessa cachoeira é uma delicia e rasinho onde fica a queda. Subindo e mais pra frente você chega em um poço de 9 metros, é muito bom pra nadar e por isso muita gente gosta de ficar por ali. Tinha uma árvore onde dava para pular no poço. Eu tenho um pouco de aflição de lugar fundo – ainda mais esse que a água é escura, mas tomei coragem e pulei, quem viu no Instagram? haha

Depois do almoço, tomei uma ducha e partimos para Taquaruçu, uma cidade mais pertinho de Palmas. Chegamos lá bem cansados já no final da tarde e aproveitamos a pousada que tinha piscina, barzinho e estava um clima muito gostoso. Conseguimos descansar um pouco da intensidade dos últimos dias.

Quinto e último dia no Jalapão

No nosso último dia não acordamos tão cedo. Tomamos café da manhã com calma, o guia nos buscou e fomos para as cachoeira de Taquaruçu e aqui foi o único lugar de toda a viagem onde teve uma trilha, mas era bem fácil.

Foram cerca de 1,5km de caminhada, mas a maior parte no plano e sem exigir muito esforço físico, exceto por uma descida de escada, que ficou um pouco difícil na volta, mas nada extremo. A recomendação é que você vá de tênis, mas os nossos estavam na mala, então fizemos de chinelo mesmo e não tivemos problema.

A primeira parada foi a Cachoeira do Escorrega Macaco, com 50 metros de altura. Essa foi só para contemplação, não para banho. Alguns metros adiante, encontramos a Cachoeira da Roncadeira, de 70 metros de altura. Nessa dá até pra fazer rapel, custava cerca de R$ 120 se não me falha a memória. Como ainda era cedo, achamos frio para entrar na água (ou seria o cansaço de final de viagem?), então só apreciamos a vista mesmo. Ficamos cerca de 1 hora por lá e voltamos com calma.

Cachoeira do Escorrega Macaco

Cachoeira da Roncadeira

Depois almoçamos em Taquaruçu, no restaurante Mandala – muito delicioso, amamos. Então nosso guia nos levou de volta para Palmas, em um hotel diferente da chegada (não encontrei disponibilidade no mesmo). Tomamos banho, dormimos, saímos para jantar, dormimos mais um pouco e fomos para o aeroporto. Nosso voo era 3h da manhã. Já já posto o roteiro do nosso dia em Palmas.

Os hotéis no Jalapão estavam inclusoso no pacote da agência, mas em Palmas, não. Ficamos nesses dois, ambos bons e com boa localização:

– Hotel Select

Mac Hotel

E aqui, um vídeo mostrando tudo o que contei nesse post. Já se inscreve no canal? Obrigada 🙂

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